Amor saudável x Amor Patológico: Você sabe qual a diferença?

Amor saudável x Amor Patológico: Você sabe qual a diferença?

O questionário não deve ser considerado como um diagnóstico, apenas como uma orientação dos níveis dos sinais. Nesse caso, sempre é recomendado consultar um profissional capacitado para uma avaliação completa.

Existem inúmeras definições de amor, principalmente pelos grandes poetas que adoram falar sobre esse tema, porém não existe uma definição que seja considera correta.

O amor pode nos fazer muito bem, contudo, na mesma proporção ele pode ser muito prejudicial se não for vivido de uma forma saudável, o que chamamos de amor patológico.

Por este fato, faz-se necessário o entendimento sobre o que é um amor saudável e o que vem a ser um amor patológico, ou seja, aquele que traz sofrimento e dependência, sendo mais prejudicial do que benéfico para a pessoa.

Amor saudável:

O amor saudável faz bem, estimula coisas positivas em si e no outro, tais como:

  • Alimenta a auto estima (a pessoa se sente bonita externa e internamente);
  • Mais disposição;
  • Diálogo na relação (com maturidade para resolver problemas juntos).

Para uma relação ser saudável, necessita existir três mundos:

  1. O meu – com os meus momentos de individualidade e atividades que gosto;
  2. O(a) do(a) parceiro(a) – com as individualidades e gostos dele(a)
  3. E o mundo em conjunto do casal (com gostos, características e atividades peculiares aos mesmos)

Os três mundos precisam coexistir e serem respeitados mutuamente.

Amor patológico:

É uma distorção dessa forma de amar, ou seja, o amor que machuca, que corrói. Ele produz:

  • Raiva;
  • Angústia;
  • Dependência emocional (muitas vezes com crises de abstinência);
  • Deprime;
  • Torna-o mais ansioso;
  • Traz muitas consequências negativas.

Este amor consiste de uma relação doentia e é comparado a dependência de drogas, como o álcool por exemplo.

(É importante lembrar que o resultado do questionário não é uma avaliação psicológica.)

Quando a pessoa não está na presença do(a) companheiro(a), entra em abstinência e costuma diz frases do tipo: “ele é o ar que eu respiro”, “preciso dele para viver”, etc.  

Os comportamentos decorrentes dessa forma de amar podem ser:

  • Comportamento controlador (ligações exigindo saber onde o parceiro está, exigir senhas de redes sociais, entre outras invasões de privacidade.)
  • Ciúmes excessivos;
  • Brigas recorrentes (muitas vezes sem motivos relevantes);
  • A pessoa acaba vivendo a vida do outro, se esquecendo da sua própria vida, de sua individualidade e de seus gostos pessoais.

E por que isto acontece?

Isto acontece em função de uma autoestima muito baixa.

Autoestima: é a forma que nós nos percebemos, é como eu me estimo (me amo). Ela irá refletir nas escolhas que fazemos em nosso dia a dia, nas roupas que vestimos, o que comemos, a profissão que escolhemos, o que penso a meu ao meu respeito, as pessoas que me relaciono, entre diversas outras escolhas.

Normalmente o amor patológico atinge mais as mulheres, porque as mulheres são mais sensíveis, mais “autorizadas” socialmente a sofrer, porém, essa forma de amar também atinge muitos homens.

Responda noss questionário de autoestima e saiba como você se enxerga em menos de 3 minutos!

A psicoterapia é um importante instrumento para auxiliar a pessoa a se reerguer, valorizar a si mesma, autoconhecer-se, readaptar-se ao cotidiano, voltando assim a ter bem-estar e qualidade de vida satisfatória.

Se você já viveu ou vive um amor patológico, deixe seu comentário logo abaixo!

Yader de Castro Roque
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