Bird Box, uma releitura sobre forças internas no confronto com o medo e insegurança: uma reflexão sobre o suicídio

Bird Box, uma releitura sobre forças internas no confronto com o medo e insegurança: uma reflexão sobre o suicídio

O filme Bird Box, de direção de Susane Bier traz como protagonista ninguém menos que Sandra Bullock, que vivencia a experiência de salvamento de seus filhos, enfatizando assim essa relação.

Este enredo de terror, envolve uma sociedade amedrontada por uma entidade maligna que faz com que as pessoas tenham vontade de se matar ao vê-la.

A personagem Malorie (Sandra Bullock), precisa colocar uma venda para salvar seus filhos, e sua relação com as crianças é completamente diferente da que é tradicionalmente retratada no cinema.

Tivemos muitas investigações sobre a mensagem do filme. Mas aqui, iremos realizar uma analogia com o suicídio  no nosso tempo contemporâneo.

Bird Box e o suicídio

O filme — quando retrata o suicídio de muitas pessoas contaminadas pela entidade maligna — nos permite uma reflexão social dos motivadores coletivos deste fenômeno.

Sabemos que vivemos uma epidemia de depressão e ansiedade em nossa sociedade, e a cada 40 minutos uma pessoa comete suicídio no Brasil, o que nos coloca diante de uma importante reflexão: “assim como no Bird Box, como estamos enfrentando nossos conflitos e medos?”

No Filme, Malorie entende que era a partir do sentido visual que as pessoas morriam, então a personagem cria uma estratégia para lidar com os medos e a possibilidade de morrer. Aceita também ser guiada pelo som dos pássaros para sair daquela situação.

Muitas vezes quando se está em um momento depressivo, não se consegue escutar “o som dos pássaros”. Sempre existe um caminho para sair da dor, do sofrimento, que nascem das relações entre o indivíduo e a sociedade.

Também é importante reconhecer a possibilidade de uma autodestruição, reconhecer que o problema existe e buscar ajuda.

O filme e a saúde mental

Neste sentido, entre o filme Bird Box e a saúde mental, fica visível que todo mundo precisa de ajuda, e que na vida podem surgir momentos emblemáticos, sendo necessário aceitar que sejamos guiados.  

Escutar “o som dos pássaros” dos profissionais de psicologia, pode ser uma importante ação para romper com os aprisionamentos que as dores mentais causam em todos nós.

Mantermos firme a esperança que por mais difícil que o momento seja, pode sim ter uma nova perspectiva de viver a vida, às vezes o que precisamos é entender nossa dor e sermos guiados para fora dela.

Ana Roque
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