Para onde olha a nossa doença?

Para onde olha a nossa doença?

Um exercício para quem tem algo na vida, desde doença, mal estar, inquietação até mesmo situações mal resolvidas.
Procure um momento tranquilo, busque quietude, procure relaxar o corpo, respirar profundamente… e desfrute desse exercício criado por Bert Hellinger. Pode ser revelador. Aproveite!

Exercício

Agora podemos fechar os olhos. Farei uma pequena meditação com vocês onde será possível sentir o que significa ressonância e o que provoca em nós.

Entramos no nosso corpo e sentimos onde algo nos machuca, onde algo está doente, em que parte algo não funciona. Evidentemente aquilo que nos machuca ou não funciona está em dissonância com o nosso corpo. Internamente deitamo-nos ao lado dessa dor, dessa doença, desse órgão e, junto com essa doença, esse órgão, essa dor, sentimos para onde está olhando. Essa doença está em ressonância com o quê? Com que pessoa que talvez tenha sido excluída, esquecida, mal falada ou julgada?

Esperamos até podermos entrar nesse movimento, até vibrarmos com ele e até que, talvez, de repente vejamos para onde a doença esteja olhando. Por exemplo, para uma criança que morreu cedo, que nasceu morta, que foi abortada ou dada para alguém. Ou para alguém que julgamos ser um criminoso, com quem não queremos ter contato e com quem a nossa família também não quer ter mais contato. Olhamos para essa pessoa como alguém que faz parte de nós e internamente dizemos a ela, junto com a doença:

“Agora eu vejo você. Eu sou como você. Você é igual a mim. Agora lhe dou um lugar na minha alma e em minha família. Agora você está entre nós novamente; é uma de nós. Diante de uma força maior, perante a qual todos nós somos apenas peças de um jogo de xadrez com as quais ela joga de formas diferentes, você não é melhor nem menos boa. Reconhecemos que é semelhante a nós e nós a você.”

Talvez também possamos nos aproximar de outras pessoas que rejeitamos, com as quais estamos aborrecidos, diante das quais tornamo-nos culpados ou que carregam alguma culpa em relação a nós. Dizemos “sim” a cada uma delas.

Sentimos o que se modifica no nosso corpo, na nossa alma e no nosso amor.
(Bert Hellinger, em Histórias de amor, pág. 69)…

“Jesus uma vez expressou uma frase: ‘Sejam benevolentes como meu pai celestial. Ele faz raiar o seu sol sobre maus e bons e derrama chuva sobre justos e injustos.’ Por quê? Porque está em ressonância com tudo.” (pag. 71)

Fonte: constelacaofamiliarcomelendepaula.blogspot.com.br

Texto de Elen de Paula – Psicóloga com treinamento na Abordagem Sistêmico-Fenomenológica segundo Bert Hellinger – IBHBC – Atendimento presencial em Goiânia e orientação psicológica online pelo portal Psicologia Viva.

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Leia também algumas dicas para desenvolver sua inteligência emocional.

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