Fobia social: O que é, sintomas, tem cura? Descubra como superá-la

Fobia social: O que é, sintomas, tem cura? Descubra como superá-la

O questionário não deve ser considerado como um diagnóstico, apenas como uma orientação dos níveis dos sinais. Nesse caso, sempre é recomendado consultar um profissional capacitado para uma avaliação completa.

Fobia social, ou antropofobia, se trata de um distúrbio psicológico onde uma pessoa sente medo de estar entre outras pessoas. Esse medo se manifesta de maneira irracional, sem justificativa e de forma extrema.

Muitas são as dores psicológicas que afetam as pessoas, mas nem sempre são compreendidas e tratadas de maneira adequada. A fobia social é uma dessas dores incompreendidas.

Muitas vezes esse mal psicológico é confundido com timidez e as pessoas afetadas adotam uma postura de conformidade, supondo que se trata de uma característica pessoal com a qual devem conviver permanentemente.

O caráter relativamente suportável dessa fobia aumenta a omissão quanto à busca de ajuda profissional.

O fato é que a fobia social, mesmo em um grau muito tênue, diminui consideravelmente a qualidade de vida das pessoas envolvidas.  

É importante conhecer mais sobre esse distúrbio e agir no sentido de superá-lo, pois os prejuízos nos relacionamentos sociais e a ansiedade acarretada são extremamente danosos, especialmente quando associados a abusos de substâncias e/ou depressão.

Que tal se aprofundar nesse tema e conhecer suas causas e também a solução? Continue lendo nosso artigo.

O que é fobia social?

Fobia social é caracterizado por manifestações de alarme, tensão nervosa, medo e desconforto desencadeadas pela exposição à avaliação social

Quem sofre com a fobia social sente uma grande insegurança e é acometido por crises de ansiedade sempre que precisa ter contato com pessoas, até mesmo da própria família.

Sente medo de ser julgado, ridicularizado, humilhado, enfim, ser atacado pelos outros. Isso faz com que a pessoa se isole do mundo, mantendo-se o mais distante possível de qualquer contato interpessoal.

É preciso deixar clara a diferença entre timidez e fobia social. Uma pessoa tímida, apesar da insegurança e do desconforto, ainda consegue manter contato social suficiente para realizar as ações necessárias para condução de sua vida.

Já a pessoa acometida por fobia social enfrenta grandes dificuldades para conduzir sua vida. De acordo com o Manual de Diagnóstico e Estatística dos Transtornos Mentais – DSM V – da Associação Psiquiátrica Americana, o Transtorno de Ansiedade Social (TAS) ou Fobia Social caracteriza-se por um medo acentuado e persistente de situações sociais ou de desempenho, nas quais o indivíduo teme se sentir envergonhado ou embaraçado.

Os principais medos estão relacionados à exposição, como parecer ridículo, dizer tolices, ser observado pelas outras pessoas, interagir com estranhos ou pessoas do sexo oposto, ser o centro das atenções, comer, beber ou escrever em público, falar ao telefone e usar banheiros públicos.

Os sintomas somáticos são expressos por palpitação, rubor, tremor e sudorese.

Importante destacar que, o que realmente incomoda a pessoa com fobia social, é o julgamento do qual ela se supõe alvo. Ela não teme as pessoas. Teme o que pensam dela. A ideia de que pode ser julgada “ansiosa, débil, maluca, estúpida, enfadonha, amedrontada, suja ou desagradável.

Teme agir e demonstrar sintomas de ansiedade, tais como ruborizar, tremer, transpirar e tropeçar nas palavras, que serão avaliados negativamente pelos demais.” (DSM V).

Um indivíduo com medo de tremer as mãos, por exemplo, pode evitar beber, comer, escrever ou apontar em público; um com medo de transpirar pode evitar apertar mãos ou comer alimentos picantes; e um com medo de ruborizar pode evitar falar em público ou discutir sobre tópicos íntimos.

Alguns têm medo e evitam urinar em banheiros públicos quando outras pessoas estão presentes; outros têm medo de ofender as pessoas com suas atitudes e de serem rejeitados por isso.

Quais os sintomas da fobia social?

Os sintomas podem aparecer de muitas maneiras, e muito do comportamento da pessoa pode não ter relação nenhuma com a doença, mas é bom ficar atendo à alguns deles, como:

Segue uma lista de sintomas característicos da fobia social. Importante lembrar que esses sintomas manifestam-se diferenciadamente para cada pessoa, ou seja, não estão todos presentes ao mesmo tempo.

Fisiológico (reações corporais e sensações):

  • Taquicardia;
  • Boca seca;
  • Tremores;
  • Sudorese;
  • Mãos frias;
  • Enjoo e/ou tontura;
  • Vontade de ir ao banheiro quando expostas às situações sociais.

Comportamentais:

  • Evitação de situações sociais;
  • Inibição e passividade;
  • Pouca movimentação corporal;
  • Expressão facial pouco significativa;
  • Voz baixa ou dificuldades para falar;
  • Tiques ou movimentos repetitivos;
  • Sensação de estar perdido na situação social.

Cognitivos:

  • Baixa autoestima;
  • Vergonha;
  • Abatimento e tristeza;
  • Solidão;
  • Depressão;
  • Ansiedade.

Quais são as causas da fobia social

Não existe apenas uma razão para a fobia social acontecer, mas é possível apontar algumas possíveis causas, como:

  •  Uma experiência negativa e intensa com pessoas no passado;
  •  A tendência de ficar ansiosa ou muito nervosa;
  •  Alguns problemas físicos, como a insuficiência renal, ou
  •  A mente pode aprender sozinha a sentir medo de pessoas.

Questionário de ansiedade e fobia social

Se você acredita que esteja muito ansioso, depressivo ou estressado, confira nosso questionário de ansiedade e depressão para descobrir se você tem tendência a apresentar ansiedade e fobia social ao falar com pessoas.

Termine de ler o artigo para compreender melhor sobre ansiedade e depois confira o seu e-mail com o resultado do questionário.

É importante lembrar que o resultado do questionário não é uma avaliação psicológica. Assim, apenas por esse resultado, não é possível diagnosticar um quadro de ansiedade e depressão.

Para determinar qualquer diagnóstico potencial discuta seu resultado com um psicólogo.

Como a fobia social interfere em nossa vida

A fobia social gera uma insegurança muito intensa, que faz com que aconteçam pensamentos negativos, incertezas e dúvidas que deixam a pessoa angustiada e ansiosa.

Ela sente medo de ser considerada fraca ou “burra”, de ter sua aparência ou atitudes recriminadas, de ser alvo de piadas ou brincadeiras, acredita que as outras pessoas não vão aceitá-la de maneira alguma.

Ela prefere se fechar, e com isso, não desenvolve seu lado pessoal nem o profissional, porque tem medo de expor suas ideais, acredita que possa estar sempre errada, tem medo de não ser suficiente para agradar alguém, de que sempre os outros são melhores do que ela.

Com essas atitudes deixa de aproveitar oportunidades e perde grandes chances de crescimento. Por isso, a fobia social precisa ser controlada para não trazer prejuízos para quem sofre com o distúrbio.

Como lidar com a fobia social

O primeiro passo para lidar com a fobia social é aceitar que o problema existe; em seguida, reconhecer que ele pode trazer prejuízos e que é necessário buscar por uma solução.

Porém, até mesmo para buscar pela solução é preciso acabar com os pensamentos negativos e o medo do julgamento, para conseguir procurar pelo conselho de um profissional sem medo de recriminações.

A fobia social, assim como várias outras fobias, se manifesta em diversos graus de intensidade.

Existem pessoas que apresentam alguns sintomas desse transtorno, mas conseguem, com maior ou menor esforço, manter seus relacionamentos sociais.

Por outro lado, é preciso destacar que pessoas com alto grau de manifestação de fobia social (situações em que se observa elevado nível de ansiedade diante da possibilidade de contatos sociais – reais ou hipotéticos – e atitudes constantes de isolamento social) precisam considerar seriamente a possibilidade de buscar ajuda profissional.

Ao atingir esse estágio, a capacidade de enfrentamento de pensamentos distorcidos fica seriamente comprometida, inviabilizando as tentativas de autossuperação ou minimização dos incômodos causados pela doença.

Para aqueles que ainda conseguem se relacionar, mesmo com algum esforço, é possível adotar algumas práticas comportamentais no sentido de enfrentar a situação incômoda e, assim, melhorar a qualidade de suas vidas.

Um olhar de fora da situação pode ajudar quem sofre com fobia social a vencer seus medos e inseguranças, porém, as atitudes no dia a dia também devem mudar, como:

  • Acreditar em si mesmo e ressaltar suas qualidades;
  • Reforçar o pensamento positivo sobre seu potencial;
  • Pensar positivamente;
  • Exercitar os pontos fortes para sufocar os pontos fracos;
  • Fazer cursos que favoreçam a interação social (teatro, comunicação, oratória);
  • Evitar pessoas negativas;
  • Enfrentar os medos aos poucos;
  • Reconhecer que sua opinião é valida e importante;
  • Seguir exemplos inspiradores e positivos;
  • Fugir da rotina;
  • Aceitar elogios e utilizá-los como um reforço;
  • Praticar atividades físicas e relaxantes;
  • Evitar a auto cobrança excessiva.

Distorções cognitivas, a origem do problema

Vamos considerar neste artigo os conceitos e técnicas utilizados na prática terapêutica conhecida como Terapia Cognitiva.

Esta linha de abordagem psicológica considera que o sofrimento psíquico quase sempre é precedido por pensamentos distorcidos acerca da realidade vivida pelas pessoas.

Em outras palavras, as pessoas interpretam equivocadamente os fatos negativos que acontecem em suas vidas.

Assim, por exemplo, quando alguém pede um favor a outra pessoa e essa lhe nega dizendo que, apesar de querer ajudar, não tem condições para isso; quem pediu a ajuda pode interpretar essa negativa como um gesto que demonstra falta de amor ou de respeito.

A pessoa pode interpretar algo como que: “Ela não vai me ajudar! Acho que ela não gosta mais de mim”.
Este pensamento vai provocar uma sensação de perda, seguida por tristeza e abatimento.

Por outro lado, se a interpretação for “Como assim ela não pode me ajudar? Eu já fiz muitos favores pra ela, mesmo sem recursos. Quem ela pensa que é pra me tratar dessa forma?”, poderá provocar um sentimento de raiva e pode levar a pessoa a reagir de maneira agressiva.

As duas interpretações anteriores são definidas como “distorcidas”, porque foram baseadas apenas nas cognições (valores e ideias) da pessoa que teve o pedido negado.

Não foi considerada a real situação da pessoa que negou o favor. Ela, de fato, poderia estar enfrentando dificuldades que poderiam ser familiares, sociais, profissionais e mesmo financeira.

Todos os fatos que ocorrem em nossas vidas são analisados a partir dos nossos valores e das informações que possuímos sobre pessoas e fatos.

Se nossos valores são divergentes ou nossas informações são incompletas, a chance de cometermos um erro de avaliação da realidade cresce significativamente e, como consequência, pode provocar o que na Terapia Cognitiva chamamos de “distorção cognitiva” ou “pensamentos distorcidos” ou, ainda, “interpretação equivocada da realidade”.

No caso da fobia social acontece exatamente este processo. A pessoa que sofre desse mal, interpreta a realidade de maneira distorcida e essa interpretação dispara processos cognitivos (pensamentos) com alta carga de tensão.

Na sequência, o organismo, sob efeito dessa pressão cognitiva, começa responder fisiologicamente, liberando substâncias que podem provocar sintomas como taquicardia, tremores e suores.

Essas reações orgânicas são o efeito aparente da fobia. Porém, foram causadas pelos pensamentos distorcidos ao analisar a reação de outras pessoas frente às atitudes de quem analisa.

Vamos a um exemplo desse processo de distorção cognitiva (análise equivocada da realidade):

Maria não gosta de eventos sociais. Ela não se sente bem nessas ocasiões. Sua sensação é de que está sendo observada e criticada pelas pessoas. Sua irmã, Joana, está fazendo aniversário e resolveu convidar os amigos para uma pequena comemoração em sua casa.

Maria, inicialmente, pensou em não participar, pois se tratava do tipo de evento que ela evitava a todo custo. Achou que seria melhor ir para casa de algum parente que não fosse à festa. Mas a irmã não aceitou essa ideia de Maria e insistiu para que ela participasse.

Maria, então, após pensar longa e sofridamente sobre o assunto, considerando todo o amor que sentia pela irmã, resolveu arriscar e aceitou o convite.

Na hora de se arrumar, concluiu que nenhuma de suas roupas eram adequadas o suficiente para aquele evento; mas como não era possível sair para comprar roupas novas, escolheu o melhor vestido que tinha, arrumou-se e dirigiu-se para o ambiente onde a festa acontecia.

Ao chegar, começou a observar as pessoas presentes. Todos jovens e sorridentes. Pareciam se divertir bastante. A irmã estava super feliz pela presença dos amigos e, especialmente, da Maria.

Os convidados, por sua vez, também olhavam para Maria. E nesse ponto começaram os problemas para ela. As dúvidas e distorções cognitivas começaram a saltar dentro de sua cabeça:

Por que estão olhando tanto pra mim? Será que estou mal arrumada? Meu cabelo não está bom? Escolhi mal o meu vestido?

E se vierem conversar comigo? Fico nervosa nessas horas. Não saberei o que responder. Vou gaguejar. O que vão pensar de mim?

E se minha irmã me chamar na hora de cantar parabéns? Vou precisar ficar ao lado dela, à frente de todo mundo. Vão ficar me observando e vão perceber que estou nervosa.

Nossa! Não estou me sentindo bem. Sinto minhas mãos tremerem. Sinto o suor escorrer pelas minhas costas. Meu coração está palpitando. E se perceberem isso? Vão pensar que sou uma boba.

Preciso encontrar um lugar discreto para ficar, onde não me vejam muito bem. Deixa ver se acho um lugar assim.

Maria está tentando interpretar a realidade, mas está fazendo de forma inadequada. Não existe nenhuma evidência da veracidade desses pensamentos.

Ela é uma jovem bonita e o vestido, apesar de não ser inteiramente do gosto dela, lhe caia muito bem.

Ela tem um bom nível cultural, lê e estuda bastante, assim, caso fosse perguntada sobre qualquer coisa, teria recursos intelectuais suficientes para responder.

Quando estão cantando parabéns, o alvo dos olhares é sempre o aniversariante. Buscar um lugar discreto pode até ser uma alternativa para reduzir o mal-estar, mas ao final ficará a frustrante sensação de que mais uma vez a fobia venceu.

Procurar caminhar um passo de cada vez é o começo para vencer a fobia social, sem cobrar demais de si sesmo, mas sem acomodar-se na situação.

Se você sofre com o problema, não hesite em buscar pelo conselho de um profissional de psicologia, ele ajudará a reforçar a mudança.

De forma prática, o que pode ser feito para vencer a fobia social?

  • Como foi afirmado anteriormente, a primeira atitude para superação da fobia social é admitir que o problema existe e que ele está causando transtornos à sua vida.
  • Admitido o problema e suas consequências, será preciso tomar a primeira decisão: “Vou enfrentar o problema!”. Essa decisão deve ser tomada com convicção e consciência de que será um processo relativamente longo e difícil, porém realizável.
  • Tomada essa decisão, o passo seguinte é escrever os seus valores. Todas as pessoas possuem valores ou princípios éticos. Quase sempre estes valores estão “inscritos” em nossas mentes e afetam todas as nossas decisões e atitudes.
    Melhor seria se, além de estarem em nossas cabeças, eles também estivessem escritos em algum lugar e que pudéssemos acessá-los a qualquer momento (uma dica é ler esses valores todos os dias, ao amanhecer).

Apesar de estar “inscrito” em nossas mentes, muitas vezes temos dificuldade em traduzir nossos valores em palavras. As perguntas a seguir ajudarão você a nomear seus valores:

“O que realmente importa para você?
Que valores você abraça e dos quais não abre mão em nenhuma circunstância?
Que atitudes éticas você valoriza?
O que você ensinaria a uma criança se tivesse que orientá-la sobre como agir diante de outras pessoas?
O que você acha imprescindível nos relacionamentos sociais?
Como age uma pessoa ética?
Como age uma organização ética?”

  • Agora que seus valores estão inscritos e escritos, é importante conhecer seus pontos fortes e aqueles que precisam ser melhorados.

Pontos fortes:

  • Você possui habilidades diferenciadas?
  • Quais são?
  • Como elas podem ser úteis no seu dia a dia?
  • Elas podem ser úteis para superação das suas dificuldades de relacionamento social?
  • Quais conhecimentos você possui?
  • Como eles podem te ajudar no dia a dia?
  • Como podem ser úteis para o enfrentamento das suas dificuldades de relacionamentos?
  • Note que conhecimentos e habilidades são coisas diferentes. Conhecimento refere-se ao que está em sua mente (assuntos sobre os quais você se informou ou estudou).
  • Habilidade refere-se às coisas que você faz com destreza e qualidade.

Pontos a melhorar: São os conhecimentos e habilidades que você pode adquirir ou melhorar.

Ao tomar consciência de seus valores, pontos fortes e pontos que podem ser melhorados, a pessoa que sofre com a fobia social estará melhor preparada para enfrentá-la, ou mais especificamente, para desafiar os pensamentos distorcidos que ocorrem em situações que exigem contato social.

  • O enfrentamento das cognições distorcidas é o próximo e mais importante passo.

1) Identificar o pensamento causador do mal-estar

Quando perceber o mal-estar causado pela situação social, procure identificar qual pensamento está na sua cabeça nesse exato instante.

Esse pensamento normalmente é uma avaliação da atitude da pessoa próxima a você ou que está interagindo com você.

O que você acha que ela está pensando a seu respeito? Que atitudes você acha que ela poderá tomar em relação a você?

Lembre-se! Esses pensamentos podem ou não ser verdadeiros. Na grande maioria dos casos não são! Mesmo assim você os considera verdadeiros e sofre (desnecessariamente) por isso.

2) Enfrentar o pensamento

Uma vez identificado, o pensamento precisa ser enfrentado para saber se são reais ou distorcidos. Para isso faça a si mesmo algumas perguntas:

– Quais são as provas que sustentam esse pensamento? Que evidências garantem, sem nenhuma dúvida, que eles são verdadeiros?

– Por outro lado, quais os fatos que negam a veracidade do pensamento? Que evidências demonstram claramente sua impossibilidade?

Se, como na maioria dos casos, o pensamento não se sustentar sobre provas conclusivas, será preciso buscar alternativas:

3) Existe outra maneira, menos destrutiva, de analisar a situação?

Aqui é necessário dedicar esforço para elaborar explicações mais próximas da realidade e que sejam modificáveis (duração determinada), específicas (não generalizantes) e impessoais (não se considerar responsável).

  • Desenvolver o hábito de enfrentar os pensamentos

No começo, novos comportamentos são realizados de forma racional, ou seja, fazemos e pensamos sobre como fazemos. Com o tempo, apenas fazemos. A essa ação de agir automaticamente, sem pensar, chamamos de hábito.

Hábitos, portanto, são práticas que se consolidam com a repetição e, a partir de determinado momento, passamos a realizá-las naturalmente diante de situações específicas.

O enfrentamento dos pensamentos precisa se tornar um hábito, como resultado da prática constante.

Ao desenvolver esse hábito, a possibilidade de reações negativas, típicas da fobia social, reduzirão acentuadamente.

Conclusão

Essas são algumas dicas para o enfrentamento dos sintomas da fobia social. Não estamos afirmando que todas as pessoas que sofrem com esse mal se beneficiarão com estas práticas.

Como foi dito anteriormente, pessoas que sofrem com esta fobia deveriam considerar seriamente a possibilidade de buscar ajuda profissional, pois assim a chance de superação da doença será muito maior.

No entanto, aquelas pessoas que enfrentam esta dificuldade em menor grau poderão se beneficiar destas dicas, se houver empenho.

Não existe solução mágica. Existe consciência da doença, vontade de superá-la e esforço pessoal.

Gostou do nosso post? Deixe sua opinião e conte pra gente se você já sentiu insegurança ao lidar com outras pessoas e como conseguiu vencer esse medo.

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Luiz Eduardo Conti
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