O luto acontece sempre que perdemos algo importante e essa perda é tão grande, que parece que “perdemos o chão”, e a vida nunca mais voltará a ser a mesma. É um processo de angústia e dor que nos ajuda a organizar as nossas vidas diante do buraco que ficou.
O Luto não é sinônimo de doença
Mesmo que seja extremamente doloroso, é um processo saudável, necessário e inevitável. Portanto, a pessoa enlutada não está doente e nem precisa ignorar os sentimentos. O melhor que pode fazer é vivenciar o luto de verdade.
Não existe um padrão de como as pessoas vivem o luto. Cada um faz o seu caminho e encara a dor na medida em que consegue. No entanto, existem comportamentos que podem ser esperados para a maioria das pessoas enlutadas.
Qual o sentimento temos ao passar por um período de luto?
“Eu estava sentada do lado do caixão da minha irmã gêmea. Minha mãe debruçada sobre o caixão, que estava coberto de margaridinhas. E eu não sentia nada. A minha mente dizia que eu deveria chorar ou sentir culpa por não chorar. Mas eu estava anestesiada. Eu não sentia nada.
De tempos em tempos eu achava aquilo surreal, e pensava que pudesse ser uma brincadeira. Eu não a via há alguns meses. E ali, sabia que nunca mais ia poder a ver ou abraçar.
Mas eu não conseguia chorar. Eu me sentia como se estivesse em um filme. Nada parecia real. Mas isso acabou, quando veio a dor.”
Este é o relato de uma jovem adulta de 19 anos que perdeu a irmã gêmea idêntica em um acidente. Eu tenho certeza que existe alguma pessoa que você ama tanto, que não consegue nem pensar em como seria a sua vida sem ela. Pode não ser uma pessoa.
Pode ser a perda de um emprego, alguma habilidade (ex: quando uma pessoa perde a visão através de um acidente) ou um animal de estimação.
Alguns comportamentos da pessoa enlutada:
Apatia: a pessoa não sente nada. O nosso sistema emocional sabe se defender de dores psíquicas intensas. Ele pode nos “anestesiar” para nos dar tempo de nos recuperar.
Negação: a pessoa procura formas de explicar que aquilo não é real, numa tentativa de anular a perda e a dor.
Barganha: quando o enlutado tenta fazer alguma troca, normalmente com Deus, para ter de volta o que perdeu.
Raiva: o enlutado sente muita raiva, e é comum culpar pessoas ou fatores externos pelo seu sofrimento.
Depressão: a pessoa pode apresentar comportamentos similares com o quadro de Depressão, como alterações (para mais ou menos) no sono ou apetite, desmotivação constante, muito cansaço, vontade de se isolar, sentimento de culpa, choro frequente e angústia intensa.
Como superar o Luto
O luto é um momento de pausa. E quando a pessoa se permite viver essas fases, chega ao final do processo: a aceitação. Agora, o enlutado já consegue seguir com a sua vida. Ainda podem haver momentos de saudade e até de tristeza. Mas estes sentimentos não nos causam mais negação, apatia, raiva ou depressão.
Você desenvolve um respeito por si mesma e pelo processo pelo qual passou. Encontra uma força que muitas vezes se esqueceu de que estava lá. E apesar de ninguém gostar de passar pelo luto, consegue reconhecer que ficou mais forte e mais sábia. E isso com certeza te traz mais paz e equilíbrio.
Conte com o amparo psicológico
Vale lembrar que mesmo que não seja uma doença, você pode contar com o apoio de um Psicólogo, pois trata-se de um estado de extremo sofrimento. Além do mais, o acompanhamento de um psicólogo durante o luto pode acelerar o processo (de superação ou recuperação) e evitar que ele se transforme em um Transtorno Mental real.
Não subestime o luto. O nosso sistema emocional pode se desorganizar bastante quando precisa enfrentar uma quantidade de dor que parece infinita.
Meu nome é Cybelle e há mais de 7 anos eu trabalho para ajudar as pessoas a serem felizes sendo elas mesmas e encontrando em si a própria forma de enfrentar cada desafio da vida. Não importa o que aconteça, você já tem em você tudo o que precisa para ser feliz. E vai ser um prazer te acompanhar nesta jornada.
Para mim, a coisa mais importante é você se sentir acolhida, confortável e livre para falar, pensar e fazer o que quiser, sem nenhum julgamento e sem nenhuma pressão.
Quero te ajudar a descobrir a sua liberdade de ser!
Além disso eu tenho muita experiência ajudando pessoas com Depressão, Emergências Psicológicas e acompanhando gestantes e mamães.
Pode contar com a minha ajuda!
Se você não achar um horário adequado, entre em contato. Não tenha vergonha de entrar em contato. Estou aqui para ajudar!
Para mim, uma das melhores coisas, é ver que depois de cada sessão os meus pacientes se sentem mais leves, aliviados e caminhando por onde querem seguir. E é isso que eu quero para você.
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