5 dicas fundamentais para alcançar a maturidade emocional no relacionamento 

5 dicas fundamentais para alcançar a maturidade emocional no relacionamento 

Todo e qualquer relacionamento depende das duas pessoas envolvidas para ser saudável e duradouro, e um dos principais requisitos para uma relação dar certo é a maturidade emocional, pois ela contribui para ter autoconhecimento, autoconfiança e amor próprio, além disso, quem é maduro emocionalmente é determinado, não deixa que o medo o paralise ou impeça de fazer algo, busca com determinação meios de alcançar seus objetivos e reconhece quando erra.

Deste modo, fica claro o quanto é benéfica a maturidade emocional!

O que é maturidade emocional?

Mas afinal, o que é maturidade emocional? Maturidade emocional tem muito a ver com inteligência emocional, ou seja, é saber lidar com as emoções, saber compreender e enfrentar as dificuldades da vida, ter capacidade de tolerar as frustrações do cotidiano. Isso não significa que a pessoa que é madura emocionalmente não sofre, ela sofre sim, como todas as outras pessoas, porém ela consegue se livrar rapidamente dos sentimentos desagradáveis como tristeza e raiva.

Para você entender melhor, vou listar no próximo tópico quais são as principais características de maturidade no relacionamento. Então vem comigo! 

Características de maturidade no relacionamento

Como saber se o seu relacionamento é ou não maduroLeia a seguir.

#1 Harmonia

Um relacionamento maduro possui harmonia tanto na comunicação quanto nas ações, mesmo quando não possuem a mesma opinião há o respeito pelo outro e quando não desejam a mesma coisa, como por exemplo, sair para o mesmo lugar, comer a mesma comida ou ouvir a mesma música deve-se entrar em um consenso.

#2 Empatia

A empatia é importante em qualquer tipo de relação, não apenas no relacionamento amoroso. Quando você é empático em seu relacionamento, você compreende as dificuldades e moções do seu parceiro, sabe lidar e respeitar os momentos difíceis do seu amor.

#3 Responsabilidade

Pessoas com maturidade emocional conseguem assumir quando erram e arcam com as consequências dos seus erros, não atribuem a culpa ao outro quando na verdade são elas mesmas que são responsáveis pela situação, não fogem e nem negam sua própria culpabilidade. 

Estes são apenas alguns exemplos de características de um relacionamento maduro. Agora que você já compreendeu como é um relacionamento maduro, quero que saiba como é um relacionamento imaturo. Então veja a seguir sinais de imaturidade no relacionamento.

Sinais de imaturidade no relacionamento

Um dos principais problemas em um relacionamento é a imaturidade. Quando não tem maturidade a pessoa é tomada por emoções e age por impulso, não conseguindo controlar seus comportamentos. Veja abaixo alguns sinais de imaturidade no relacionamento:

#1 Fazer joguinhos

Sabe quando a pessoa fica lhe testando o tempo todo? Criando fakes nas redes sociais para testar a fidelidade do parceiro, pedindo amigas para dar em cima do namorado para verificar se ele vai corresponder e mais outros vários tipos de testes?

Isso só comprova o quanto a pessoa é insegura e desconfiada. Ao longo do relacionamento as pessoas dão sinais se são ou não confiáveis, então não precisa ficar fazendo testes, basta ficar atenta aos sinais. 

#2 Ficar sem conversar

É normal e até aconselhável durante discussões não expressar suas opiniões, pois com o “calor” do momento pode ser que você seja agressiva e fale palavras que machuque seu parceiro, porém o ideal é não conversar no momento da discussão e não ficar sem conversar durante dias, semanas ou até mesmo meses.

Esperar que o outro descobrisse o que te incomoda ou puni-lo com o silêncio não vai resolver nenhum problema. É necessário ter diálogo na relação, ambos expressar o que gostam e o que não gostam e principalmente estabelecer regras no relacionamento.

#3 Forçar cenas de ciúmes

Pessoas inseguras estão sempre em dúvida se o outro gosta ou não delas e por isso necessitam de provas, diante disso acabam forçando cenas de ciúmes, pois acreditam que se o seu parceiro demonstrar irritado com determinada situação é sinal de que a ama, porém essa estratégia não é nada benéfica, muito pelo contrário, é prejudicial para a relação!

Isso é uma forma de sabotar o seu relacionamento e deixar seu namorado impaciente ou talvez até perca o interesse por você.

#4 Brincadeiras e piadas em excesso

É muito legal ter alguém divertido ao nosso lado, principalmente nos dias difíceis, pois dar gargalhada é sempre bem vindo, mas é preciso saber dosar as brincadeiras e piadas, é preciso saber a hora certa de brincar e a hora de falar sério. Comportamentos como estes jamais podem passar do limite ao ponto de inviabilizar uma conversa séria.

#5 Agir por impulso

Quando estamos tomados por emoções, simplesmente não conseguimos controlar nossos sentimentos se não tivermos maturidade emocional, sendo assim, agimos por impulso e não analisamos os prós e contras das situações e este comportamento é extremamente prejudicial na relação. 

Agora que já consegue identificar sinais de imaturidade e maturidade no relacionamento, você já está pronta para colocar em prática algumas dicas para alcançar a maturidade emocional no seu relacionamento e transformá-lo ou mantê-lo em um relacionamento saudável e feliz.

Vem comigo que vou lhe mostrar dicas simples e valiosas.

Como desenvolver a maturidade emocional no relacionamento

Dica 1: Mantenha equilíbrio

Em situações difíceis que lhe causem estresse, tente manter a calma e não projetar em seu parceiro suas emoções, pois geralmente as emoções serão de raiva e mesmo que ele tenha provocado este sentimento em você, procure manter o equilíbrio, lembre-se não é saudável se expressar na hora da raiva, espere a emoção passar ou controlar e minutos depois converse com ele, caso ele tenha sido o responsável em despertar este sentimento em você.

Dica 2: Sejam companheiros:

É preciso que os dois sejam amigos, compartilhem suas vidas, histórias e sonhos, além de procurarem buscar o autoconhecimento juntos. Compartilhar histórias e manter laços afetivos fortalece a confiança mútua e contribui para que um compreenda o outro, não só ajuda a desenvolver a maturidade emocional como também faz com que o casal fique mais unido.

Dica 3: Identifique a expectativa de cada um na relação:

Muitas vezes, ao iniciar uma relação estamos carregados de expectativas e corremos grandes riscos de esperar muito do outro, além do que ele pode nos oferecer. Então é importante, ainda no início da relação, deixar claro o que cada um espera deste vínculo, é essencial não projetar no outro suas necessidades e vazios.

Antes de começar um relacionamento se preencha com si mesma e viva da realidade e não da expectativa, deixe que o amor conduza seu relacionamento e não as necessidades.

Dica 4: Aceite as diferenças:

Ninguém é igual a ninguém, lamento dizer, mas não existe cara metade. Todos nós somos únicos e diferentes, podemos até ter algo em comum, mas ser idênticos é impossível. Então respeite as diferenças do seu parceiro e aprende a lidar com elas. Algumas coisas nele pode te incomodar, assim como algumas coisas em você pode incomodar a ele, conversem entre vocês e identifique o que é possível mudar e o que não é, e diante do que não é passivo de mudanças, simplesmente aceite e respeite para evitar desentendimentos.

Dica 5: Assuma suas responsabilidades:

É comum que em uma discussão fique um culpando o outro ou justificando seus comportamentos, mas é preciso ter consciência que em um relacionamento ambos possuem 50% de responsabilidade e em vez de focarem de quem é a culpa, foquem nas soluções.

Lidar com as emoções não é fácil, mas com dedicação e esforço é possível. Comece praticando essas dicas e se precisar de ajuda de um profissional, conte comigo nessa caminhada e agende sua sessão.

 

Referências Bibliográficas:

Goleman, D. Inteligência Emocional. A teoria revolucionária que define o que é ser inteligente. Rio de Janeiro: Objetiva, Tradução revista em 2001 do original  1995.

CHAPMAN, G. As cinco linguagens do amor: como expressar um compromisso de amor ao seu cônjuge. 2 ed. São Paulo: Editora Mundo Cristão, 2006. 234p.

Tercília Maria Rodrigues Osório
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