3 motivos para fazer orientação vocacional antes da graduação

3 motivos para fazer orientação vocacional antes da graduação

Escolher um curso de graduação é um momento que traz muita aflição aos estudantes. Afinal, as opções são diversas e eles provavelmente ainda não tiveram um contato muito extenso com o mercado de trabalho.

As escolhas acabam sendo baseadas no prestígio de determinadas profissões, na preferência por determinadas matérias, nas expectativas dos pais ou nos conselhos de professores. Porém, antes de vivenciá-las, é sempre incerto o resultado.

Por isso, é essencial realizar testes vocacionais. Eles agregam o conhecimento a respeito da atuação dos profissionais de cada curso com a personalidade do estudante. Eles são ferramentas importantes, pois não focam somente na grade de um curso ou nos gostos dos vestibulandos.

Eles reúnem informações sobre as características exigidas em cada profissão e dão uma previsão bem acurada a respeito de como você se sentiria atuando em cada uma delas. Afinal, por mais que você goste de matemática, por exemplo, dificilmente, você amaria Contabilidade se você não for uma pessoa organizada.

Confira esse e outros motivos para fazer orientação vocacional antes da graduação:

1. Orientação vocacional ajuda a diminuir o risco de desistência

O Censo de Educação Superior/2011 revelou que, dos 1.243.670 ingressos da pesquisa, somente 522.928 concluíram o curso superior. Ou seja, muito mais pessoas se matriculam e menos da metade se forma.

Arriscamos dizer que grande parte das desistências ocorre devido a uma insatisfação com o curso. Na maioria das vezes, os alunos entram nos cursos sem pesquisar muito e se decepcionam.

Nos cursos de engenharia, por exemplo, o índice de desistência chega a 30% em algumas universidades e, quando questionados, eles reclamam que o curso é muito teórico e que demoraria 2 anos até que saíssem da grade básica, que é focada em matemática e física.

2. Evita o sofrimento pós-desistência

Constantemente, recebemos pessoas que necessitam de ajuda para aceitar o processo de desistência da graduação. Ao entrar no curso, eles acreditaram que desistir seria fácil, caso não se sentissem satisfeitos. Porém, eles acabam, futuramente, percebendo que é um processo complexo e bastante sofrido.

Por que isso ocorre? Em uma graduação, você investe tempo e dinheiro, faz novos colegas e muda sua rotina. Sua vida inteira se adapta para aquela, então não pense que será simples deixar tudo para trás repentinamente.

Então, é melhor prevenir e fazer a escolha certa realizando um teste vocacional!

3. Ajuda a identificar habilidades pessoais que se encaixam em determinadas carreiras

Cada profissão exige um conjunto de habilidades essenciais para o pleno exercício da profissão. Por exemplo, para um psicólogo, é essencial ter empatia, saber se comunicar de forma clara e o desejo de ler textos teóricos complexos.

Sem isso, o estudante de psicologia não se adaptará e, mesmo que se forme, ele provavelmente não atuará na área. Com os testes vocacionais, você encontrará a intersecção entre as habilidades que você possui e aquelas exigidas para determinada carreira.

Portanto, fazer um teste vocacional para a escolha da graduação é um investimento de longo prazo e alto retorno, pois impedirá que você gaste tempo, dinheiro e mente em algo que não lhe trará satisfação.

Mas, atenção! Esses testes têm de ser aplicados por profissionais bem treinados. Os testes de internet podem até ajudar, mas a interpretação correta tem de vir de um psicólogo que ouviu suas expectativas, entende seu contexto holisticamente e pode oferecer uma orientação vocacional mais segura.

Quer conhecer também algumas dicas valiosas para melhorar seus relacionamentos dentro e fora do ambiente de trabalho? Leia nosso post sobre relacionamentos interpessoais.

 

Como a mudança de postura ajudar a alavancar sua carreira


Referências:

GRINGS, Jacques Andre, and Carlos Fernando JUNG. “Fatores que influenciam na escolha profissional e a importância da orientação vocacional e ocupacional.” Revista Espacios 15.38 (2017): 12-33.

Pimenta, Selma Garrido. Orientação vocacional e decisão. Edicoes Loyola, 1998.

Psicologia Viva
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