Síndrome do Ninho Vazio: O que é, Sintomas, o que fazer quando filho sai de casa?

Síndrome do Ninho Vazio: O que é, Sintomas, o que fazer quando filho sai de casa?

A Síndrome do Ninho Vazio foi definida por algumas culturas como o sofrimento relacionado à perda do papel da função dos pais devido à saída dos filhos de casa.

Habitualmente, a síndrome do ninho vazio é pontual, ou seja, possui hora certa para ser findada, sendo que sua duração se estende do instante de separação dos filhos até o estabelecimento de uma nova ordem familiar.

A síndrome do ninho vazio trás consequências preocupantes para o sujeito e os principais sintomas são, depressão, distúrbios do sono, melancolia, distúrbios alimentares, diminuição da libido, raiva dentre outros.

Nos casos em que a tristeza presente na síndrome se prolongue e vier acompanhada por ausência de objetivos é necessário maior atenção, pois esta tristeza pode ser a “mola mestra” para o caminho de um longo estado depressivo.

No caso das mulheres já maduras quando elas “perdem” a companhia de seus filhos e também estão enfrentando as amarguras da tão temida menopausa tudo pode ficar ainda mais complicado.

Os filhos saindo de casa na mesma época em que a mulher está nesta fase de transição ela poderá ficar ainda mais vulnerável a contrair com mais intensidade a síndrome do ninho vazio porque é uma época em que quase todas mulheres se sentem  envelhecidas, sem função reprodutora, com autoestima baixa e sua imagem refletida no espelho já não lhe agrada mais, resultando em uma mulher emocionalmente abalada. 

Ela já não tem mais com quem se preocupar e se ocupar então as  preocupações se voltam para os seus companheiros que muitas das vezes ainda estão no período laboral de suas vidas tendo que se ausentar de casa muitas horas no dia e isso agrava ainda mais seu estado depressivo.

Não diferente da mulher o homem também passa por esta mesma dificuldade, a andropausa faz com que o homem se sinta aparentemente mais velho e muitas das vezes sua autoestima também está baixa interferindo em seu humor  e em sua libido. Tudo ficará alterado e nas suas atitudes do cotidiano ele também se sentirá emocionalmente abalado.

Assim como a mulher, o homem quando vê que seus filhos seguirem seus caminhos sem necessitarem de “sua ajuda” se sente impotente e não tendo mais a função que antes exercia  ele pode também ficar vulnerável a um estado grave depressivo.

A síndrome do ninho vazio como vemos atinge tanto o homem quando a mulher, em intensidades diferentes porque a personalidade de cada indivíduo influencia no modo como a separação é encarada, sendo que  o indivíduo mais dramático normalmente tenderá a sofrer mais.

Embora já seja certo que esta separação irá ocorrer ninguém está preparado de fato para ela,

então que tal pensar positivamente a situação orgulhando-se de ter cumprido a missão de criar os filhos e fazer deles homens e mulheres independentes?

Por que não pensar mais em si próprio e ter mais tempo para realizar todos os sonhos que ficaram para traz em um período de vida em que os filhos pequenos e adolescentes não lhes davam tempo para realizar, realizar aqueles sonhos tão sonhados?

Que tal praticar aquele esporte ou hobby predileto que não tinha tempo por ter tantos afazeres domésticos a serem efetuados a tempo e a hora para o bem estar dos filhos?

Pense melhor a saída dos filhos e lembre-se que ela também é temporária, o ninho que foi construído com amor sempre recebe de volta seus “passarinhos” quando querem retornar e lembrem – se também que muitas das vezes nossos “passarinhos” trazem consigo novos “passarinhos” para em seus ninhos pousar.

Para casais que vivem juntos pense na possibilidade da mudança, as delícias de um novo recomeçar, o novamente “namorar” reformular os valores da vida a dois e todos os momentos compartilhar.

Para aqueles que vão ficar sozinhos pensem em uma nova “aventura” a possibilidade de refazer uma vida a dois, ou de juntar-se com os amigos e juntos realizarem todos os sonhos que um dia vocês juntos ou separados sonharam.

E se ainda assim vocês acharem difícil enfrentar esta etapa da vida a Psicogerontologia pode ajuda, pois trabalharemos com métodos que vão ajudar na compreensão e na mudança de comportamento para que o sujeito em questão possa administrar melhor seus sentimentos encarando com normalidade e entendendo melhor não só esta etapa da vida, mas outras que por ventura possa ocorrer.

Pense nisso.

Gilwanya Ferreira

Psicóloga Clínica

Psicogerontóloga

Capacitada em Sexologia Clínica.

GILWANYA FERREIIRA GONCALVES
Últimos posts por GILWANYA FERREIIRA GONCALVES (exibir todos)
Deixe seu comentário aqui
Assine nossa newsletter

Outros posts que você também pode gostar

Assine nossa newsletter

Fique por dentro dos melhores conteúdos sobre bem-estar, saúde e qualidade de vida

Saúde mental, bem-estar e inovação que seu colaborador precisa

Através do nosso programa de saúde mental, as empresas reduzem perdas com afastamento do trabalho por demandas emocionais.