(Guia completo) Como tratar a síndrome do pânico em 15 passos

(Guia completo) Como tratar a síndrome do pânico em 15 passos

O questionário não deve ser considerado como um diagnóstico, apenas como uma orientação dos níveis dos sinais. Nesse caso, sempre é recomendado consultar um profissional capacitado para uma avaliação completa.

Síndrome do pânico está ligada a ataques de ansiedade e induz o indivíduo a vivenciar crises de angústia, medo e terror, e quando não é tratada, com o tempo, provoca mudanças comportamentais.

Ela afeta mais pessoas do que muita gente imagina. Diferente de ataques únicos de ansiedade e medo, essa síndrome é caracterizada por episódios frequentes de pânico, suor excessivo, sensação de morte, tremores e apertos no coração.

A pessoa passa a sentir medo de atividades muito simples, como sair de casa, por exemplo. Você sabe o que fazer para tratar a síndrome do pânico?

Nessas condições, quem sofre dos ataques acaba adquirindo medos diversos, que vão desde acender as luzes até viajar de carro. No entanto, é possível vencer a síndrome com o tratamento adequado, aliado a algumas atitudes que podem ajudar a superar as crises mais rapidamente.

No post de hoje, você vai conferir algumas dicas para superar essa condição e voltar a viver sem medo. Para saber mais, continue a leitura!

1. Reconheça e entenda a síndrome do pânico

Reconhecer que você precisa de ajuda é um grande passo para a cura. Ao sentir seu coração disparado em determinadas situações, assim como medo de ir a alguns lugares ou qualquer outro sintoma que você viu acima, preste atenção no contexto.

Comece a analisar o que lhe causa medo, em quais situações você se sente vulnerável e se isso afeta seu estado físico. Entender o que desencadeia um ataque de pânico é o primeiro passo para tratar a síndrome.

O Transtorno do Pânico, ou Síndrome (conjunto de sintomas) do Pânico, é um quadro de ansiedade acentuado, apresentando os mesmos sintomas da ansiedade, no entanto, de maneira mais intensa.  

A sensação de ansiedade generalizada e súbita acontece de forma espontânea. Muitas vezes é também recorrente, manifestando-se com certa frequência.

Devido aos sintomas que desencadeia, a pessoa acredita estar diante de um perigo terrível, que vai morrer de asfixia, sofrer um ataque cardíaco ou ter um AVC.

Também acredita que irá perder o controle do próprio corpo, dos pensamentos e emoções ou que irá desmaiar ou enlouquecer a qualquer momento.

O DSM-V faz distinções entre ataques inesperados (não sinalizados), ataques predispostos situacionalmente e ataques situacionalmente disparados (sinalizados).

Os primeiros parecem “vir do nada” e não revelam estar associados com qualquer “gatilho” situacional. São essenciais para um diagnóstico de transtorno do pânico, apesar de ocorrerem em outros transtornos também.

Os segundos não ocorrem invariavelmente depois de uma exposição a certas situações ou sinais, apesar de que a presença destes sinais aumenta a probabilidade de um ataque de pânico.

Os últimos ocorrem invariavelmente ou imediatamente a partir da exposição a um “gatilho” situacional e são característicos de fobias específicas e sociais.

Pesquisas comprovam que a síndrome do pânico atinge duas vezes mais mulheres do que homens; especialmente entre os 18 e 40 anos. Estatísticas mostram que cresce a cada ano o número de pessoas identificadas com o transtorno psicológico dessa síndrome no mundo.

De acordo com a Organização Mundial da Saúde (OMS) o transtorno atinge 4% da população mundial, o que representa aproximadamente 280 milhões de pessoas.

Estima-se que cerca de 4% da população brasileira tenha registrado ataques de pânico ao longo da vida, com aproximadamente 1% do total desenvolvendo o transtorno. (OMS, 2017)

A síndrome do pânico pode desencadear fobias que, aos poucos, limitam a vida do indivíduo, que vai se isolando do meio de convivência, amigos, familiares, com tendências a se tornar cada vez mais recluso.

Vale apontar que a incidência de suicídio aumenta em até três vezes em pessoas com pânico. (KAPCZINSKI, 2004)

Os fatores que dão origem ao pânico são três: genéticos, biológicos e psicossociais.

Apesar de não haver uma causa específica capaz de desencadear o transtorno, fatores genéticos e comportamentais, como o estresse, perdas e doenças abruptas e mudanças na forma como o cérebro reage a determinadas situações podem indicar uma predisposição à condição.

A Síndrome do Pânico se caracteriza por crises súbitas acompanhadas de medo intenso e irracional de morte iminente, aparentemente sem fatores que justifiquem esse sintoma, porém deixa o indivíduo sentindo-se incapaz.

Guerra (2015) assinala que a síndrome do pânico costuma afetar mais mulheres do que homens e pode ser desencadeada por alguns fatores considerados de risco, como:

  • Situações de estresse extremo;
  • Morte ou adoecimento de uma pessoa próxima;
  • Mudanças radicais ocorridas na vida;
  • Histórico de abuso sexual durante a infância;
  • Ter passado por alguma experiência traumática, como um acidente.

A síndrome pode surgir após situações traumáticas vividas por essa pessoa e as crises duram de cinco a vinte minutos e tendem a ser reincidentes, podendo se repetir por várias vezes.

Os principais sintomas dessas crises são: ansiedade, palidez, fraqueza, suor intenso, falta de ar, palpitações, tonturas, tremores, desmaio e sensação de morte.

Pode haver períodos de melhora espontânea desse transtorno, mas em geral, não desaparecem sem um tratamento eficaz.

Existem três tipos de crises iniciais:

  • A crise espontânea, a crise situacional (desencadeada por uma situação específica) e a crise noturna.
  • Após a primeira crise, inicia-se a segunda fase, que é a fase de ansiedade antecipatória, fase do medo de ter outra crise. Uma insegurança crescente, onde não se tem certeza de estar bem para dar conta das atividades mais simples do cotidiano.
  • Em consequência disso, aparece a terceira fase, que é a fase da esquiva agorafóbica, onde a pessoa tem necessidade de estar acompanhada de pessoas que possam socorrê-la. Além de um desejo de ficar apenas em lugares onde se sinta seguro, evitando locais parecidos com o qual teve a primeira crise – já que o cérebro associa lugares e situações ao trauma da primeira crise.

É importante entender que quanto mais interpretarmos situações normais da vida com perigo, mais intensas serão as nossas reações fisiológicas.

Compreender o que é o Pânico, assumindo a atitude certa para lidar com a ansiedade e as crises. Reconhecer que o Pânico inicia com um estado de ansiedade que  leva a automatismos no processo de atenção e pensamento.

A atenção passa a se deslocar descontroladamente, monitorando o corpo e o ambiente em busca de algo que possa representar perigo.

O enfraquecimento da capacidade de controle voluntário da atenção está relacionado à dificuldade de concentração frequentemente relatada por essas pessoas que têm dificuldade de se sentir presente e inteiro no momento atual.

2. Conheça os sintomas  e como tratar a síndrome do pânico

Os sintomas da Síndrome do Pânico geralmente acontecem de repente e sem aviso prévio, em qualquer período do dia e também em qualquer situação, como enquanto a pessoa está dirigindo, fazendo compras no shopping, em meio a uma reunião de trabalho ou até mesmo dormindo.

O DSM-V(Manual de Diagnóstico e Estatística dos Transtornos Mentais) cita que o ápice das crises de pânico geralmente duram cerca de 10 a 20 minutos, mas pode variar dependendo da pessoa e da intensidade do ataque. Além disso, alguns sintomas podem continuar por uma hora ou mais.

É bom ficar atento, pois muitas vezes um ataque de pânico pode ser confundido com um ataque cardíaco.

As crises de pânico geralmente manifestam os seguintes sintomas:

  • Sensação de perigo iminente;
  • Medo de perder o controle;
  • Medo da morte ou de uma tragédia iminente;
  • Sentimentos de indiferença;
  • Sensação de estar fora da realidade;
  • Dormência e formigamento nas mãos, nos pés ou no rosto;
  • Palpitações, ritmo cardíaco acelerado e taquicardia;
  • Sudorese;
  • Tremores;
  • Dificuldade para respirar, falta de ar e sufocamento;
  • Hiperventilação;
  • Sensação de precisar ir ao banheiro;
  • Calafrios;
  • Ondas de calor;
  • Náusea;
  • Dor abdominal;
  • Dor no peito e desconforto;
  • Dor de cabeça;
  • Tontura;
  • Dificuldade de segurar a cabeça;
  • Desmaio;
  • Sensação de estar com a garganta fechando;
  • Dificuldade para engolir.

Uma complicação frequente é o medo do medo, ou seja, o medo ter outro ataque de pânico. Esse medo pode ser tão grande que a pessoa, muitas vezes, evitará ao extremo, situações em que essas crises poderão ocorrer novamente.

Nas crises, as sensações físicas são interpretadas como perigo (morrer de infarto, ter AVC, desmaiar, perder o controle, enlouquecer) e nosso corpo produz mais adrenalina, o que faz com que os sintomas se acentuem ainda mais ao ponto de ocasionar o apavoramento.

Os sintomas que mais apavoram são as palpitações (coração acelerado), asfixia ou falta de ar, dor ou pressão no peito, tontura ou sensação de desmaio, visão embaçada, sentimento de estar fora da realidade e não saber onde está, estranheza em relação a si mesmo, dormência ou anestesia sensorial em partes do corpo.

Além de calafrios, calorões e boca seca. Ou seja, os mesmos sintomas da ansiedade, no entanto, de maneira mais intensa.

As crises serão mais frequentes caso a primeira crise tenha sido muito traumática, pois aquela sensação fica registrada em nosso cérebro, na memória emocional e cada vez que vivemos alguma situação ou sensação parecida o nosso cérebro associa o que está acontecendo com o que já aconteceu, fazendo com que a pessoa produza mais adrenalina pela simples interpretação catastrófica de um estímulo parecido.

Apesar de acontecerem crises espontâneas, que surgem subitamente, é importante estar atento ao instante e na forma como elas acontecem. Qual situação desencadeou uma crise? Qual pensamento procura explicar a situação?

Não há como prever as crises de pânico. Pelo menos nos estágios iniciais do transtorno, parece não haver nada específico capaz de desencadear o ataque. Mas há indícios de que a lembrança de ataques de pânico anteriores possa contribuir e levar a uma nova crise. A causa normalmente advém de estresse ambiental crônico.

Os ataques de pânico podem alterar o comportamento em casa, na escola ou no trabalho. As pessoas portadoras da síndrome muitas vezes se preocupam com os efeitos de seus ataques de pânico e pode-se, até mesmo, despertar problemas mais graves, como alcoolismo, depressão e abuso de drogas. 

Pessoas que apresentam alguns dos sintomas citados anteriormente precisam procurar ajuda e deixar o preconceito de lado. O tratamento precoce evita consequências como: afastamento, demissões do trabalho, aposentadoria precoce devido à incapacidade funcional, dentre outros problemas.

É essencial que a família seja orientada nesse processo de tratamento para que compreenda o comportamento do paciente.

Infelizmente, é muito comum os familiares pressionarem a pessoa para superar a crise e, nesse momento, ter muita paciência e apoiar o tratamento é fundamental.

3. Identifique o que gera ansiedade

Muitas vezes a ansiedade é o conjunto de fatores, mas deve-se identificá-los e tentar resolver um a um. Situações que geram ansiedade:

  • Dívida;
  • Insegurança no trabalho;
  • Um ente querido doente;
  • Crise conjugal.

Está com dúvidas se você tem ansiedade? Responda o nosso questionário gratuito e descubra em 3 minutos se você tem tendência a desenvolver ansiedade.

É importante lembrar que o resultado do questionário não é uma avaliação psicológica. Assim, apenas por esse resultado, não é possível diagnosticar um quadro de ansiedade e depressão.

4. Contato e conexão

Criar a sensação de presença e fortalecer a atenção é importante no tratamento.

Contato é uma interação de presença, que pode ser superficial, enquanto conexão é uma ligação profunda que ocorre mesmo quando as pessoas estão distantes.

A pessoa com pânico geralmente conhece a sensação de “estar ausente”, desconectada, se sentindo distante mesmo de quem está ao seu lado. Desenvolver vínculos, rede de relacionamentos de apoio para diminuir a vulnerabilidade e o desamparo.

As pessoas com Pânico sofrem com uma falta de conexão básica, falta de conexão e confiança nos vínculos e falta de conexão e confiança no corpo, o que leva a uma vivência de insegurança, com sentimentos de fragilidade, vulnerabilidade e desamparo.

5. Aumente a tolerância à excitação interna

A pessoa com pânico tende a interpretar as reações de seu corpo, que fazem parte do estado ansioso, como se fossem sinais catastróficos, indicadores de um possível perigo, como um desmaio, um ataque cardíaco iminente, sinal de perda de controle.

É necessário enfraquecer esta associação automática onde a presença de algumas sensações corporais disparam uma reação automática de ansiedade, e se inicia o processo que leva ao pânico.

6. Aprenda técnicas de relaxamento

Assim que uma crise de ansiedade começa, ela pode ir se tornando gradativamente mais intensa até culminar em um novo ataque de pânico.

As técnicas de relaxamento são capazes de aliviar e até mesmo encerrar tais crises se elas forem aplicadas da maneira certa.

Considere aprender um novo método de relaxamento, como ioga, meditação, ou a prática da atenção plena.

Desenvolver capacidade de autorregulação emocional através de relaxamento, respiração diafragmática, meditação.

7. Combata os pensamentos que levam ao pânico      

Os ataques de pânico são causados por excesso de ansiedade, mas a síndrome do pânico é causada por interpretações errôneas e catastróficas de reações naturais do corpo (luta ou fuga) dessa forma uma dos modos mais eficientes de vencer o transtorno do pânico é eliminar esses pensamentos negativos e catastróficos.

8. Use a respiração como aliada

Saber lidar com as crises faz parte do processo de tratamento. Respirar rápido e cada vez mais ofegante faz o cérebro enviar outros comandos para salvar o corpo de um possível ataque, o que desencadeia os sintomas físicos.

Para retomar o equilíbrio, precisamos soltar o ar bem devagar, com as mãos em concha entre o nariz e a boca – formando uma espécie de máscara usada para evitar contaminação por vias aéreas.

Também se pode respirar em um saquinho plástico. Com isso, o gás carbônico que está em falta é retido, impossibilitando a entrada de ar novo. Assim, não aumentamos o oxigênio que já está em excesso e evitamos a sobrecarga.

Depois, deixa-se de respirar com a ajuda das mãos ou sacola e passa-se a respirar apenas de forma lenta e profunda. Lembrando que quando respiramos de forma lenta, o ar sai mais devagar do que na inspiração e, com isso, retemos um pouco o gás carbônico antes de liberá-lo, fazendo com que o Sistema de Recuperação seja ativado.

Por isso é necessário aprender a respirar corretamente – para não se afobar e piorar o sintoma – é fundamental.  Ao sentir que a crise está começando, respire profundamente e segure o ar nos pulmões por 3 segundos. Depois, solte lentamente.

Repita esse exercício quantas vezes forem necessárias e preste o máximo de atenção em sua respiração, até conseguir se acalmar.

9. Elaborar outros processos psicológicos atuantes

É importante levantar os fatores que estavam presentes quando a Síndrome do Pânico começou e que podem ter contribuído para a eclosão das crises.

Compreender e resolver os fatores estressantes que contribuíram para o aparecimento das crises (mudanças de vida, perdas, separações, problemas profissionais, conflitos familiares, dívidas).

Conhecer o tipo de personalidade e origem, a história de vida e a educação e entender como isso contribui para manter a ansiedade.

10. Consulte um médico para descartar problemas de saúde

Alguns problemas de tireoide e condições cardíacas graves podem ser semelhantes a um ataque de pânico. Consulte um médico para descartar a possibilidade de quaisquer problemas de saúde.

Busque tratamento para os ataques de pânico o mais cedo possível.

11. Cuide do seu corpo

Cuide bem do corpo e da mente. Mantenha uma dieta saudável, descanse o suficiente, evite bebidas com alto teor de cafeína, mantenha-se fisicamente ativo e pratique atividades prazerosas com frequência.

12. Procure um psicólogo e faça psicoterapia

Ao detectar as primeiras crises e reconhecer que algo não vai bem, procure um bom profissional! Contar com a ajuda de alguém especializado é o ideal para dar início ao tratamento.

Um bom psicólogo pode ajudá-lo a descobrir as causas do problema, trabalhar suas angústias e amenizar os traumas, que muitas vezes podem causar o pânico. Por isso, não subestime o poder de ação desse profissional.

Uma boa abordagem para esse tipo de situação é a Psicoterapia cognitivo-comportamental. Esse tipo de Psicoterapia é fundamental para ensinar o cérebro e o corpo a superarem os ataques, com o fim de ajudá-lo a acabar de vez com o problema.

O trabalho de psicoterapia vai auxiliar o paciente na identificação dos sintomas destrutivos no momento que estiver vivenciando as crises, auxiliando a desenvolver maneiras de desapego daquele sentimento, além de espaço para que o paciente possa falar do sofrimento que as crises lhe geram, se questionar sobre o que acontece com ele, a procurar dar sentido, a partir da sua história, ao que parece não ter sentido.

A psicoterapia cognitiva comportamental nos ensina que são pensamentos que geram emoções, e não apenas a situação em si. E que as emoções irão afetar nossos comportamentos.

Na ansiedade e no pânico existem padrões de pensamentos: o mundo é visto como ameaçador, a pessoa vê a si mesma como vulnerável e o futuro é visto como incerto. Se não sabemos como será o futuro, funcionamos no falso positivo (acreditamos em alarmes falsos).

13. Faça atendimento psicológico online

Estudos importantes têm demonstrado a eficiência dos atendimentos psicológicos online, nos casos de Síndrome do Pânico.

A psicologia online, também conhecida como psicoteleterapia, é um campo crescente. Através desse processo, um psicólogo realizar a sessão através da internet por meio de videoconferência. 

No Brasil, o Conselho Federal de Psicologia com a nova resolução publicada em Maio 2018 libera a psicoterapia online.

Resultados do atendimento psicológico online

Fato é que existem resultados comprovados dos benefícios do atendimento online, principalmente em quadros de Síndrome do Pânico.

Em casos onde os pacientes possuem um grande medo de sair da sua própria casa, os atendimentos podem ter início através de uma videoconferência, até que o paciente passe a sentir-se mais seguro e confiante para realizar atividades cotidianas e locomover-se até o consultório do seu psicólogo.

A psicoterapia online também pode ser útil para indivíduos que não podem sair de casa, que enfrentaram um procedimento cirúrgico, que trabalham horas não convencionais, bem como as que estão no exterior ou que vivem em áreas rurais ou remotas. Conheça a Plataforma Psicologia Viva.

Quanto à cura, os resultados são muito individualizados. Existem pessoas que se propõem ao tratamento e aprendem sobre si mesmas, como pensam e funcionam, passam a se perceberem respeitando seus limites, significando sua ansiedade e podem nunca mais ter uma nova crise.

Enquanto outras terão reincidências em algum momento de sua vida, e outras ainda que façam uso de medicamentos por toda a vida.

14. Reflita sobre o seu estilo de vida

Se você tem trabalhado muito e sente que sua vida pessoal fugiu do controle, é hora de rever algumas atitudes e começar a colocar sua rotina no eixo. A síndrome do pânico é um medo recorrente de alguma situação que causou trauma em um indivíduo vulnerável.

Por isso, mantenha sua vida em equilíbrio, sem exagerar no trabalho e deixando sempre um espaço na agenda para a prática de exercícios físicos ou para uma sessão com o psicólogo.

15. Tenha paciência para tratar síndrome do pânico

Para tratar a síndrome do pânico, é preciso ter consciência de que ela não desaparecerá de um dia para o outro. Por isso, ter paciência para não se cobrar demais e enfrentar um dia de cada vez, sempre seguindo as orientações do seu psicólogo, são atitudes imprescindíveis para o sucesso do tratamento.

síndrome do pânico tem cura e o mais importante é saber que existem profissionais habilitados para ajudá-lo com isso, e que algumas mudanças nos hábitos podem ajudar muito na hora de enfrentar as crises.

Lembre-se sempre de que você já passou por crises antes e conseguiu superá-las com sucesso. Isso acontecerá em cada uma delas até que deixem de existir.

Superar a Síndrome de Pânico pode ser uma grande oportunidade de crescimento pessoal, de uma retomada vital e contemporânea do processo psicológico de vida de cada um.

É preciso ter em mente que as crises de pânico podem ser superadas, busque ajuda! Faça contato, entre no consultório virtual e agende uma consulta comigo.

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