Chegando a época do Natal e final de ano: parece que estão todos felizes, menos eu!

Chegando a época do Natal e final de ano: parece que estão todos felizes, menos eu!

Desejos de boas festas, promoções de Natal para presentear, músicas com letras celebrativas, fotos de lindas decorações nas redes sociais, propagandas entusiastas… uma série de coisas que geram a percepção de que todos estão felizes, mas a sua orientação no aqui-agora não te permite vivenciar isso!

Por que eu não estou feliz?

Podem existir muitas razões: acúmulo de desgaste mental, sensação de sobrecarga, estresse, conflitos interpessoais, demasia de maus hábitos, facticidades como doenças, acidentes, perdas e etc.

Pode haver até mesmo um mau funcionamento das funções psíquicas, que alteram a percepção visual e permitem a visualização de imagens menos coloridas, com tons de cinza, bloqueando a percepção da beleza nas cores.

A presença constante de sentimentos negativistas de desvalorização e de pensamentos negativistas de descredibilidade dessas comemorações de final de ano, perpetuam uma condição de sensações de insatisfação e/ou de não gostar dessa época do ano.

Será mesmo que as pessoas podem estar felizes?

Pode ser que sim. Se a pessoa está em sua fase bem resolvida, equilibrada em suas expectativas x conquistas, esteve constantemente cuidando da sua qualidade de vida e se não lhe aconteceu nenhuma grande facticidade que não pudesse ser resolvida com sua capacidade de resiliência. Uma pessoa assim pode estar sentindo mais coisas boas e em menor intensidade sente coisas ruins.

Como lidar com essa fase de final de ano?

A melhor coisa é refletir. Usar essa fase para avaliar como você está absorvendo isso que é jogado à sua percepção, ou seja, identificar e julgar aquilo que você está captando principalmente pelas suas sensações visuais e auditivas.

Cuidado para não se iludir e consumir aquilo que é oferecido sem ser compatível com o que lhe for verdadeiramente importante. Não esbanje com gastos pessoais nem com gastos para pessoas a sua volta numa expectativa de agradar mais ou minimizar adversidades anteriores.

Você também precisa ter o conhecimento que aquilo que é divulgado na mídia serve para incitar o consumismo. Há uma economia capitalista e o marketing ajuda na criação de algo idealista que não condiz com a realidade da maioria, um exemplo, são as imagens de famílias felizes na mesa farta, são poucas as famílias que se enquadram perfeitamente neste perfil exposto.

Seja autêntico!

Conhecendo sua realidade, busque satisfazer suas necessidades que podem ser bem diferentes do que é mostrado. Identifique como você quer ser nessa fase, o que quer fazer, ficar em casa ou sair? Comer algo de diferente ou apenas um chocolate favorito? Estar junto a um grupo de pessoas ou apenas com familiares de vínculo afetivo recíproco?

Não crie expectativas de mudar alguém por meio de agrados nessa fase do ano. Compreenda que ninguém muda ninguém. Não foque em mudar uma outra pessoa, mas sim, busque ser diferente e melhor para influenciar à sua volta, especialmente sendo uma pessoa com atitude positivista.

Aproveite para fazer um balanço do seu ano!

A melhor parte de todas essas articulações da mídia capitalista, é que ela te lembra que estamos no final do ano, e essa é uma boa fase para analisar sobre os relacionamentos e próximas metas. Esse é um ótimo momento para você fazer sua autorreflexão sobre as ações praticadas, se cumpriu seus objetivos almejados, etc. Avalie também sua satisfação pessoal, seu desenvolvimento em direção à auto realização.

Caso não consiga fazer isso sozinho e precise de ajuda para se planejar e melhorar a qualidade dos seus pensamentos e sentimentos, busque auxílio de um profissional da psicologia através de psicoterapia.

Não se iluda com o que é oferecido para essas festas de final de ano. Vivencie autenticamente suas possibilidades!

Gisele Maraschin
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