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5 critérios essenciais na escolha de um psicólogo

Ryan Snaadt - Unsplash

Começar a cuidar da própria saúde emocional e mental nem sempre é algo simples. Dar os primeiros passos rumo ao autoconhecimento e desenvolvimento pessoal pode ser um processo longo.

Primeiro passo

Inicialmente a pessoa deve esquecer todos os preconceitos ou conceitos equivocados que aprendeu sobre psicologia ou tratamentos psicológicos: “isso é coisa para pessoas loucas”, “você não precisa de ninguém para cuidar dos seus problemas”, “você pode conversar com um amigo que dá no mesmo”. São algumas frases muito comuns, resultado de um desconhecimento sobre as orientações psicológicas e cuidados com a saúde mental.

Segundo passo

Depois de saber um pouco mais sobre esse serviço e entender sua importância para melhorar a qualidade de vida é importante que a pessoa reflita se conversar com um psicólogo poderia fazer diferença na própria vida.

“Será que o serviço psicológico é importante para mim?” “Será que ele pode melhorar a minha realidade?” “Será que eu estou no momento certo para procurar um psicólogo?”

É natural que todas essas perguntas passem pela sua cabeça se você está pensando em ir a um consultório psicológico. É importante refletir sobre isso para passar para o próximo passo.

A escolha do psicólogo

O terceiro passo e talvez o mais importante é a escolha do profissional. Você vai selecionar uma pessoa com quem você irá se abrir sobre seus sentimentos e emoções.

O Código de Ética aponta cinco critérios essenciais na escolha de um bom psicólogo. Continue a leitura desse texto para entender quais são:

1. Sigilo das informações

O sigilo é uma garantia do processo terapêutico e você precisa saber que código de ética (Art.9) é expresso e pontual nesse quesito. Ou seja, por meio da confidencialidade, o psicólogo deve proteger sua intimidade. Na psicologia, sigilo é coisa séria!

2. Preço negociável

Muitas pessoas desistem de buscar um psicólogo em função do custo, mas não precisa ser assim. É possível conversar com o profissional para adequar o valor das consultas às suas condições financeiras.

O código é claro ao orientar o profissional a considerar a justa contribuição dos serviços prestados e as condições do usuário, garantindo a mesma qualidade independente do valor acordado (Art. 4).

3. Não acredite em previsões

Não confie no psicólogo que faz previsão de resultados, tipo, “curo sua depressão em três semanas” ou “resultados rápidos ou seu dinheiro de volta”.

Além de violar o código de ética profissional (Art. 20), a previsão taxativa de resultados é incoerente com a prática psicológica. Psicólogo não é vidente!

4. Cuidado com as práticas não regulamentadas

O psicólogo – na divulgação dos serviços psicológicos – deverá expor apenas técnicas e práticas regulamentadas pela profissão. Ou seja, como psicólogo, o profissional não deve oferecer Coaching, Reike, Florais, e outros conhecimentos – por vezes milenares – que merecem todo o respeito, mas não são técnicas ou práticas psicológicas.

Caso algum profissional queira oferecer tais serviços, ele deve realizar um curso de formação e especialização a parte e realizá-los de forma independente das consultas psicológicas.

5. Não misturar religião com psicologia

Cuidado com o psicólogo que mistura religião e outras convicções pessoais na sua divulgação. O artigo número 2 é claro:

“O psicólogo não deve induzir a convicções políticas, filosóficas, morais, ideológicas, religiosas, de orientação sexual ou a qualquer tipo de preconceito, quando do exercício de suas funções profissionais.” 

Conhecer o serviço que você está procurando é muito importante para fazer uma escolha mais acertada, para saber mais você pode ler o Código de Ética do Psicólogo completo.

 

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