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Vamos falar sobre Janeiro branco – O mês da saúde mental?

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Ano novo. Quer melhor momento para refletir sobre metas, objetivos, sonhos e mudanças? Muitos de nós usamos esse pequeno espaço no tempo para repensarmos sobre o ano que findou e o que almejamos para o ano que se inicia.

Que tal falarmos sobre saúde mental?

Isso mesmo. Você já parou para pensar que cuidamos do nosso corpo e muitas vezes ignoramos ou deixamos para amanhã o cuidado com as nossas emoções? Saúde vai muito além da ausência de doenças, incluindo aí o bem-estar físico, mental, social e outras variáveis, que impactam profundamente na nossa forma de ser e se relacionar com as pessoas ao nosso redor.

Os padrões da sociedade

Hoje somos constantemente bombardeados com padrões que a sociedade impõe, como:

São padrões muitas vezes inalcançáveis, mas ainda assim lutamos por atingi-los e quando nos deparamos com os muitos “nãos” no meio do caminho, a tendência é nos frustramos, desanimarmos e colocarmos defeitos em nós mesmos, culpando-nos por não conseguir a perfeição.  

Vivemos em uma sociedade que coisifica as pessoas e os relacionamentos.

É natural, portanto, que surjam questões como essas: “como enfrentar essas limitações e assumir as rédeas da nossa existência?”, “como podemos fazer a diferença e encontrar um sentido nessa confusão?”, etc.

Os índices mundiais de depressão, suicídio, ansiedade e outros transtornos mentais têm crescido cada vez mais. Devemos construir um espaço de reflexão e discussão a fim de olhar para as pessoas que estão por trás desses números.

O Janeiro Branco

Pensando nisso o mês de janeiro conta com a campanha pró saúde mental, também conhecida como Janeiro Branco. Assim como as conceituadas campanhas Setembro Amarelo, Outubro Rosa e Novembro Azul (que tratam sobre suicídio, câncer de mama e câncer de próstata, respectivamente), a campanha Janeiro Branco busca conscientizar sobre a relevância de cuidarmos dos nossos pensamentos, emoções e atitudes com mais atenção.

Nos lembra também da importância de olharmos para nós e para o outro (e seu sofrimento) com empatia, respeito, carinho e verdadeiro desejo de ajudar e de fazer diferença.

Aproveite esse início de ano para avaliar se você está passando por alguma situação de sofrimento e se for o caso, procure ajuda.

Você não está sozinho! Quem cuida da mente, cuida da vida!