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Tenho TDAH, e agora? Entenda como a terapia pode ajudar!

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Foto: Envato

Dificuldade em prestar atenção em uma tarefa, problemas em se organizar e não “ouvir” quando conversam com você: esses são só alguns dos vários sintomas que envolvem o TDAH.

O Transtorno de Déficit de Atenção com Hiperatividade é um transtorno biológico com diagnóstico difícil, já que possui uma grande combinação de sintomas, porém, é mais comum do que você imagina.

Segundo a Associação Brasileira de Déficit de Atenção, a ABDA, o número de pessoas com o transtorno pode chegar a até 8% da população mundial. Um número muito alto para um transtorno que ainda é tabu.

Um dos motivos é a falta de informação; muitas pessoas não entendem exatamente o que significa a sigla e muito menos sabem como é feito o tratamento.

Por isso, conversamos com a psicóloga Cristielen Ribeiro, profissional da Psicologia Viva (Conexa), para explicar mais detalhes do TDAH.

Veja só!

Quais os principais sintomas do TDAH?

“TDAH É originalmente descrito como Transtorno de Déficit de Atenção com Hiperatividade, em que suas características estão centradas na impulsividade, desatenção, procrastinação, hiperatividade e dificuldades para iniciar e terminar tarefas, não conseguindo manter atenção nas atividades, deixando facilmente sem terminá-las”, explica a profissional.

A psicóloga ainda diz ser mais comum o diagnóstico ainda na infância, porém os adultos também pode descobrir que sofrem com o transtorno e procurar o tratamento ideal.

“Existem três sintomas especifico do TDAH, caracterizado como: desatenção, hiperatividade e impulsividade. E suas combinações sintomáticas podem divergir de indivíduo para indivíduo”, explica.

Entre as combinações, estão:

“Devemos ficar atentos quando existe a suspeita diagnostica em TDAH, é fundamental averiguar se esses sintomas se apresentam de forma sistemática, contínua e prolongada”, indica Dra. Cristielen.

 

Como é o tratamento?

Segundo a profissional, o tratamento é realizado por meio de intervenções multidisciplinares, envolvendo atuação psicossociais e até mesmo psicofarmacológicas.

Na infância e na adolescência, quando a família e escola não estão alinhadas, o paciente pode sofrer prejuízos e dificuldades em seu desenvolvimento. Dentre as principais consequências estão: baixo desempenho em suas tarefas escolares, prejuízos em seu convívio social, apresentando hiperatividade e impulsividade.

Já na fase adulta, o paciente sem tratamento adequado pode não ter sucesso profissional e problemas em seus relacionamentos interpessoais.

Lembrando que o TDAH não tem cura, mas existe tratamento.

“O TDAH precisa ser tratado por uma equipe que paute na multidisciplinaridade. A terapia faz parte, com ênfase na escuta e motivação do indivíduo, buscando estratégias de organização, conscientização, autoavaliação, autocontrole, visto que este transtorno acaba prejudicando algumas habilidades cognitivas como o autocontrole, domínio de atenção”, diz a profissional.

Orientação psicológica

Existem vários tipos de terapia, porém, com certeza uma delas será a ideal para o paciente com TDAH. Ela pode ser comportamental, cognitiva, cognitiva-comportamental ou psicoeducacional, por exemplo.

Com a terapia, o paciente aprende a controlar os impulsos e as emoções.

Além de orientação psicológica, o tratamento de pacientes com TDAH ainda pode envolver medicamentos próprios, orientados por um psiquiatra, e mudança de hábitos, inclusive na alimentação.

Para entender melhor, não deixe de pedir ajuda: nossa equipe da Psicologia Viva está à disposição para te ajudar!

Fonte: Cristielen Ribeiro, psicóloga da Psicologia Viva.