Como recuperar a autoestima e a autoconfiança após um término

relacionamentos saudáveis
Como recuperar a autoestima e a autoconfiança após um término

O fim de um relacionamento pode abalar profundamente a autoestima de uma pessoa. É comum sentir-se rejeitado, inseguro e até mesmo sem valor, após uma separação. Mas é importante lembrar que isso é temporário e que é possível recuperar a autoestima e voltar a se sentir bem consigo mesmo.

Conversamos com Beatriz Carvalho, psicóloga da Psicologia Viva, para compreender melhor o assunto. Vejas dicas!

Por que a autoestima e a autoconfiança ficam abaladas?

O término de um relacionamento envolve uma série de situações: não só a ausência de uma pessoa, mas também o encerramento de planos e sonhos que vocês dois tinham.

Com isso, a rotina muda, os costumes, as amizades e os sentimentos.

“Com a separação de algo que fazia parte da sua vida, é natural existir momentos de reflexão, angústia, incertezas e o desejo de mudança pode aparecer. Então, a comparação pode trazer o sentimento de inferioridade, de que você não é capaz de estar com outra pessoa novamente, já que por algum motivo aquele relacionamento não deu certo. E é importante que exista o momento de você refletir sobre como foi aquela relação, porque romper relações podem ser eventos traumáticos”, explica a psicóloga.

Ela ainda indica a leitura do livro A gente mira no amor e acerta na solidão, da Ana Suy. A obra fala sobre a nossa cultura reforçar a ideia de que a solidão possa ser algo ligado à patologia.

A profissional ainda reforça outro costume nos tempos atuais: a facilidade de trocar de objeto, como dizia Zygmunt Bauman, onde as relações que antigamente eram mais fixas, passam a ser mais fluidas, deixando as relações amorosas como algo mais “líquido’’.

“Dessa maneira, como as relações, os pensamentos, sentimentos, gostos mudam a todo tempo, a insegurança pode aparecer muito frequente, colocando em jogo até os questionamentos pessoais como o autoconhecimento”.

Como encarar esse processo da melhor forma possível

Veja as dicas da psicóloga Beatriz Carvalho:

Acredito que podemos começar utilizando uma poesia do livro Outros jeitos de usar a boca, da Rupi Kaur, onde é colocado: ‘Você precisa ter vontade de passar o resto da vida antes de tudo, com você’’.  Acredito que até aqui, é possível que a gente consiga perceber que amar não livra ninguém da solidão.

No livro A gente mira no amor e acerta na solidão é falado sobre essa relação que as pessoas podem ter com o amor. De esperar demais do amor. Podendo chegar a tender para o lado do pensamento do amor eterno, imortal, imutável, e atualmente com as relações fluidas, essa ideia anterior foi sendo modificada um pouco, podemos até pensar na frase: “Que seja eterno enquanto dure’’.

Isso é a cara das relações mais líquidas de hoje em dia, que a qualquer momento tudo pode desmoronar. E em algum momento, pode acontecer de desmerecer o que você viveu na sua própria experiência amorosa. É muito perigoso correr esse risco de achar que não era amor só pelo fato de ter chegado ao fim. Existiu uma troca que foi vivida pelos parceiros.

A partir disso, podemos tender para uma desconfiança, insegurança, de achar que como não era amor, ir em busca de um próximo grande amor, que esse sim, será amor. Existe outra perspectiva que podemos comentar aqui: depois que se termina uma relação, podem aparecer diversas dificuldades para aceitar que a relação acabou, pois não é fácil um término.

Com esse fim, não perdemos apenas uma pessoa, perdemos também quem éramos para o outro, a imagem que tínhamos do que éramos para esse outro.

A psicoterapia pode ajudar

A psicóloga reforça que a psicoterapia pode proporcionar para o sujeito um mar de possibilidades – possibilidades estas que poderiam estar adormecidas ou ainda desconhecidas, e ainda reforçar a autoestima.

“Durante o processo de psicoterapia, pode ser possível descobertas sobre si, sobre reconhecimento, mudanças, crescimento, elaborações, re(invenção) e outras coisas. Durante o processo psicoterápico, é importante que a pessoa se sinta à vontade para falar livremente sobre suas demandas, que tenha liberdade para se expressar e que esteja em um possível ‘setting terapêutico’ adequado”.

Dra Beatriz ainda indica o livro novamente A gente mira no amor e acerta na solidão, onde é colocado que quem faz análise ou algum tipo de tratamento psicoterápico de forma adequada, tende a necessitar cada vez menos de outra pessoa, pois se conhecendo melhor e entendendo alguns dos seus pontos cegos, é mais fácil pensar no que fazer a partir disso e isso.

Quer dar o primeiro passo e iniciar o processo terapêutico? Conte com a Psicologia Viva e acesse: https://www.psicologiaviva.com.br/psicologo/

Fonte: Beatriz Carvalho é psicóloga da Psicologia Viva. A profissional é especialista em acompanhamento pessoal, ansiedade, conflitos amorosos e muitos outros temas.

Para marcar uma consulta, clique aqui: https://perfil.psicologiaviva.com.br/beatrizcarvalho

Deixe seu comentário aqui
Assine nossa newsletter

Outros posts que você também pode gostar

Assine nossa newsletter

Fique por dentro dos melhores conteúdos sobre bem-estar, saúde e qualidade de vida

Saúde mental, bem-estar e inovação que seu colaborador precisa

Através do nosso programa de saúde mental, as empresas reduzem perdas com afastamento do trabalho por demandas emocionais.