O direito da escolha: Não quero ser mãe 

O direito da escolha: Não quero ser mãe 

A sociedade, desde seus primórdios, tende a impor regras sobre como o ser humano deve se comportar, que roupas deveria vestir, como deve agir em cada ambiente, e normalmente essas condutas são impostas especialmente para as mulheres. 

Mulheres são cobradas pela sociedade, amigos e familiares indiscriminadamente sobre o ideal de que para ser feliz é necessário ter uma carreira de sucesso, uma vida socialmente ativa, casar-se e claro: ser mãe. 

Pensar de forma diferente e adotar um estilo de vida que não incluam os padrões pré-determinados, pode incomodar algumas pessoas ao redor que tendem a tentar impor este padrão para seja cumprido.

No entanto é preciso avaliar quais são seus sonhos e projetos, pois bancar como se quer viver é a única forma de viver bem consigo mesmo.  

Maternidade

Ainda hoje, muitos se comportam como se as mulheres fossem destinadas à maternidade, querendo que isso se torne uma imposição.

Sabemos que algumas mulheres decidem não querer passar pela experiência da maternidade e por isso acabam se deparando com diversos questionamentos, sobre quais os motivos para tal escolha, ouvindo argumentos como: “a mulher nasceu para ser mãe!”; “é importante ter pelo menos um filho!”; “se você esperar muito logo não terá mais tempo!”; “mas seu marido não te cobra um bebê?”, esquecendo essas pessoas de ouvir quais são os planos daquela mulher para si, e estes questionamentos acabam fazendo essas mulheres sofrerem. 

A maternidade foi romantizada, dizem que amor de mãe é inato, mas sabemos que isto não é a realidade. O amor de mãe, como todos os outros, é uma construção. 

As mulheres mães sofrem alterações no corpo (hormonais e físicas), mudam suas rotinas (de trabalhos, sociais e afetivas) e raramente conseguem uma rede de apoio efetiva para conseguir conciliar suas vidas para além de serem mães.

Maternagem vai além de cumprir papeis sociais, exige responsabilidade, disponibilidade e empatia. 

Seu Direito

É preciso se libertar destas crenças limitantes socialmente construídas. A vida não é um jogo, com fases a serem vencidas. Você não precisa se casar, ter filhos, fazer faculdade, mas sim estar confortável com suas escolhas para buscar ser feliz naquilo que você acredita ser melhor para você. 

Seu corpo é sua casa e você deve decidir o que é melhor para ele. Você tem o direito de decidir o que quer para a sua vida, e ser mãe ou não é sua escolha.

Limites

Quais são os seus limites? Expresse claramente o que sente, pontue para as pessoas sobre suas decisões. Afinal, ela já foi tomada e nada do que elas disserem vai mudar isso. Se você não deseja ter filhos, não precisa se sentir na obrigação de dar explicações para as outras pessoas, esta decisão cabe somente a você. 

Aceite que você não precisa cumprir com o que esperam de você, entenda que para cada pessoa o significado de uma vida plena é formulado por aquilo que ela julga importante, mas isso não significa que todos devam pensar da mesma forma.

Traicy Gomes

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