Obesidade e saúde mental: qual a relação?

obesidade e saúde mental
Obesidade e saúde mental: qual a relação?

Você sabia que obesidade e saúde mental têm relação? Definida como doença pela Organização Mundial de Saúde, a obesidade é classificada pelo acúmulo de gordura no corpo.

Além de afetar a saúde física, causando doenças como problemas no coração e diabetes, a obesidade pode sim, ser causada ou causar problemas psicológicos.

Para entendermos melhor a relação, conversamos com a Dra. Marlene Buzzi, psicóloga da Psicologia Viva. Confira!

Dados Importantes

De acordo com dados publicados no site Saúde Não Se Pesa, 18,9% dos adultos das capitais brasileiras têm problemas com peso no Brasil.

E mais: 74% dos óbitos no Brasil acontecem por problemas associados à obesidade.

Quando olhamos para a realidade fora do país, os dados continuam assustando. Segundo a OMS, mais de 1,9 bilhão apresentam sobrepeso.

Qual a relação da obesidade com a saúde mental?

A obesidade é uma doença complexa e, segundo Dra. Marlene, sua relação com a saúde mental pode vir devido a vários fatores.

“Os fatores mais prováveis que contribuem para a obesidade são as influências genéticas, psicológicas, sociais, culturais e ambientais, incluindo dietas altamente energéticas, estilo de vida sedentário e estresse. Da mesma forma, ter problemas de saúde mental também pode influenciar o peso da pessoa. Por exemplo: o estresse, a ansiedade ou a depressão podem tornar uma pessoa mais propensa a recorrer à comida como um mecanismo de enfrentamento que pode levar ao ganho de peso e, eventualmente, à obesidade, esta, por sua vez, leva ao sofrimento emocional que aumenta a dor e a inflamação no corpo que causa estresse”, explica a profissional.

Quais as doenças que podem ser desenvolvidas?

Além dos problemas na saúde física como diabetes tipo 2, diabetes gestacional, pressão alta e aumento do colesterol, há outras doenças que afetam a saúde mental.

Veja algumas delas:

  • Distúrbios alimentares,
  • Ansiedade,
  • Depressão,
  • Abuso de substâncias,
  • Estresse crônico
  • Baixa autoestima.

Obesidade, Depressão e Ansiedade

“Pesquisas têm mostrado que a relação entre obesidade e depressão parece ser bidirecional, ou seja, o sobrepeso e a obesidade podem aumentar a probabilidade de depressão, da mesma forma as pessoas com sobrepeso estarão mais propensas à depressão e conseguintemente à ansiedade”, esclarece Dra Marlene.

Mas aí vai a boa notícia: há evidências que indicam que pequenas mudanças de estilo de vida podem reduzir o risco de desenvolvimento da depressão.

Além da depressão, é preciso ter uma atenção especial à ansiedade. “Existe uma relação entre a obesidade e a ansiedade e o motivo não é somente o aumento de consumo de alimentos calóricos e gordurosos, mas também ocorre devido a liberação de dois hormônios no corpo, um responsável pelo estresse – o cortisol – que tem como efeito estimular a produção de gordura no organismo para ser utilizada em casos de crise alimentar ou momentos de luta; e outro responsável pela sensação de bem-estar – a serotonina – a pessoa ansiosa acaba comendo em excesso como busca inconsciente para amenizar sensações desagradáveis, como estresse, cansaço, solidão, tristeza e raiva, gerando a compulsão alimentar, podendo levar ao quadro de sobrepeso e até obesidade”, explica a psicóloga.

E mais:  a obesidade pode ser consequência do comportamento de pessoas ansiosas, que têm um ritmo acelerado de vida, sem tempo para se alimentar saudavelmente e para realizar atividades físicas.

O importante é sempre prestar atenção aos sinais e procurar ajuda especializada.

Fique de olho na saúde mental!

Com o autoconhecimento, é possível identificar os sinais de que algo não está indo tão bem.

Então, como podemos saber quando estamos mentalmente doentes?

Para responder esta pergunta leia o texto abaixo.

 

COMO NASCEM AS DOENÇAS?

Engole o choro! Engole sapo!

Cala a boca! Cala o peito. Mas o corpo fala, e como fala!

Fala a ponta dos dedos batendo na mesa. Falam os pés inquietos na cama. Fala a dor de cabeça. Fala a gastrite, o refluxo, a ansiedade. Fala o nó na garganta atravessado. Fala a angústia, fala a ruga na testa. Fala a insônia, o sono demasiado.

Você se cala, mas o falatório interno começa!

As pessoas adoecem porque cultivam e guardam as coisas não digeridas dentro de seus corações.

Expressar-se tranquiliza a dor,

Dor não é pra sentir pra sempre! Dor é vírgula, …

Então faz uma carta, um poema, um livro. Cante uma música. Pegue as sapatilhas, sapateie. Faça piada, faça texto, faça quadro, faça encontro com amigos, nem que seja virtualmente. Faça corrida no parque. Fale pro seu analista, fale para Deus. Se pinta de artista. Converse sozinho, papeia com seu cachorro, solte um grito pro céu, mas não se cale!

Pois “se você engolir tudo que sente, no final, você se afoga!”

Coração não é gaveta!

O CORAÇÃO CALA, MAS O CORPO FALA!

(Ruth Borges)

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Fonte
Dra Marlene Buzzi, psicóloga da Psicologia Viva com experiência no tratamento de diferentes temas, como: ansiedade, transtorno do sono, depressão, estresse, síndrome do pânico e fobias, entre outras. A profissional é especializada em Terapia Cognitivo-Comportamental, Neuropsicologia e Gerontologia.
Clique aqui e marque uma consulta: https://perfil.psicologiaviva.com.br/marlenemaiochi/

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