Ansiedade, medo e confusão?
Pude ver em seus olhos a sinceridade de seu desespero. Então a convidei para respirar, se acalmar e escutar uma breve história.
A metáfora do rei
“Havia um rei muito poderoso que tinha tudo na vida, mas sentia-se confuso. Resolveu consultar os sábios do reino e disse-lhes:
– Não sei por que, mas me sinto muito estranho. Preciso ter paz de espírito. Preciso de algo que me faça alegre quando estiver triste e que me faça triste quando estiver alegre.
Os sábios resolveram dar uma caixinha que continha um anel ao rei, desde que o rei seguisse certas condições:
Dentro do anel existe uma mensagem, mas o rei só deverá abrir quando ele estiver num momento intolerável. Se abrir só por curiosidade, a mensagem perderá o seu significado. Quando tudo estiver perdido, a confusão for total, acontecer a agonia e nada mais puder ser feito, aí o rei deve abrir a caixinha do anel. O rei seguiu o conselho.
Um dia o país entrou em guerra e perdeu. Houve vários momentos em que a situação ficou terrível, mas o rei não abriu o anel porque ainda não era o fim. O reino estava perdido, mas ainda podia recuperá-lo. Fugiu do reino para se salvar. O inimigo o seguiu, mas o rei cavalgou até que se perdeu dos companheiros e do seu cavalo.
Seguiu a pé, sozinho, e os inimigos atrás; era possível ouvir o ruído dos cavalos. Os pés sangravam, mas tinha que continuar a correr. O inimigo se aproxima e o rei, quase desmaiado, chega à beira de um precipício. Os inimigos estão cada vez mais perto e não há saída, mas o rei ainda pensa:
– Estou vivo, talvez o inimigo mude de direção. Ainda não é o momento de ler a mensagem…
O rei volta e tempo depois reúne seus exércitos e reconquista seu país. Há uma grande festa, o povo dança nas ruas e o rei está felicíssimo, chora de tanta alegria e, de repente, lembra-se do anel, abre-o e lê a mensagem: “isto também passará”. Novamente ele relaxa, e assim obtém a sabedoria e a paz de espírito.”
“A metáfora do rei” – Autor desconhecido
Continuei…
Em qualquer situação, boa ou ruim, de prosperidade ou de dificuldade, em que as emoções parecem dominar tudo o que fazemos, é importante que nos lembremos de que tudo é passageiro, de que tudo passará, de que é impossível durar para sempre os bons momentos que vivemos, assim como os ruins, queiramos ou não, sejam eles escolhidos ou não. O controle está na mente, ela controla o aqui e agora, e depois? Depois ficam apenas as recordações.
Ansiedade e futuro
A ansiedade, frequentemente, não nos deixa analisar o que nos ocorre com objetividade. Nem sempre é possível. Mas, em muitos momentos, adiantamos atitudes que só pioram o que queríamos que melhorasse, e é principalmente na esfera dos relacionamentos amorosos que isso ocorre.
A calma, conforme o ditado popular, pode ser o melhor remédio diante daquilo que não depende de nós. Manter as emoções constantemente sob controle pode ser pura fantasia e qualquer um já viveu a sensação de pânico ao perceber que o que mais se valoriza está escapando por entre os dedos. A menos que desenvolva sua inteligência emocional, continuará, dia após dia, preso ao que já passou.
É preciso dar tempo ao tempo
Dar tempo ao tempo não é mesma coisa de passividade, mas de sabedoria na maior parte dos casos. Pense nisso!
Quando acabei, ela respirou profundamente e disse: “poxa, como eu havia aumentado meus problemas!”.
Então lembre-se: tudo vai passar, você querendo ou não, sendo bom ou não. O que então você pode fazer HOJE por você mesmo, para que possa guardar boas recordações? Uma dica de ouro: sabia que um psicólogo pode te ajudar com todas essas dúvidas e dores!
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Forte abraço, paz e luz.
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