Como construir relacionamentos afetivos saudáveis

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Como construir relacionamentos afetivos saudáveis

Compartilhar momentos felizes, ter apoio nas dificuldades, ser aceito como se é verdadeiramente e não precisar mudar o comportamento: quem não quer ter relacionamentos saudáveis, não é mesmo?

Afinal, as relações sociais são fundamentais para o desenvolvimento pessoal – e aqui não estamos falando apenas dos amorosos. As relações vão muito além e envolvem a família, as amizades e até o círculo de convívio no trabalho.

Precisamos uns dos outros para seguir e evoluir. Porém, nem sempre é fácil e cair em ciladas é mais comum do que você imagina. Em alguns casos, a toxidade pode envolver a saúde física da pessoa.

Um exemplo são os dados de Segurança Pública que apontam que 80% dos casos de violência contra mulher são causados pelo parceiro ou ex-parceiro.

Então, como entender os sinais de que algo não está indo tão bem? Conversamos com a profissional Juliane Oliveira, psicóloga da Psicologia Viva, que deu mais detalhes sobre o assunto.

O que caracteriza os relacionamentos afetivos saudáveis?

A psicóloga alerta que muitos relacionamentos se tornam tóxicos porque a relação entre os membros carece de tempo para pensar e agir.

Você deve estar se perguntando: ‘como assim?’. É comum ver pessoas que querem resolver algo, e o fazem de maneira impulsiva, e logo após, se arrependem. Com isso, a relação se desgasta porque vai haver o excesso de pedido de desculpas e consequentemente o excesso de perdão.

Segundo a profissional, essa postura tem o poder de fazer com que o comportamento entre os membros perca a credibilidade com o passar do tempo, pois, aquele que pede desculpas constantemente, acaba sendo o mesmo que irá agir de maneira impulsiva novamente.

Desta forma, o diálogo deve ser a base de um relacionamento para o casal poder expor os aspectos que os incomodam.

“As pessoas que se relacionam de forma saudável costumam também entender que o outro tem direito a espaço, ou seja, entendem que o outro precisa construir outras fontes de vínculos para que não dependa de atenção de uma única fonte. Quero dizer com isso que, os membros da relação são capazes de compreender que o outro pode participar sem a sua companhia da confraternização da empresa, se esta o faz apenas para seus funcionários, por exemplo”, afirma Dra. Juliane.

Entenda outros pontos fundamentais para um relacionamento saudável

  • Confiança
  • Liberdade
  • Rede de amigos
  • Conversa
  • Flexibilidade
  • Independência emocional

O que caracteriza um relacionamento tóxico?

Sabe o que mais prejudica em um relacionamento? A falta de diálogo!

Mas atenção! Há outros aspectos que podem prejudicar um casal.

“Muitos casais vivem a experiência de se relacionar como se estivessem com um controle remoto na mão, aonde o outro não pode isso e não pode aquilo ou não ‘deve’ fazer algo sem ele/ela. Os membros costumam pensar que se ele/ela não controlar os passos um do outro, este, poderá fazer algo de errado ou traí-lo”, orienta a profissional.

Dra. Juliane ainda segue dizendo que olhar o celular, acreditar em seus pensamentos irracionais e distorcidos ou impedir que o outro use determinada roupa não fará com que a relação fique firme e duradoura.

“Na verdade, estão sufocando um ao outro e gerando desentendimentos na tentativa de manter o outro por perto”.

Por isso, preste atenção aos sinais:

  • Falta de apoio
  • Controle
  • Ciúme em excesso
  • Ignorar necessidades e vontades
  • Perda de relacionamentos, como amizade e família
  • Deixar de cuidar de si

A terapia pode te ajudar!

Além das consequências, o relacionamento tóxico pode ser um potencializador na piora da saúde mental para quadros já existentes.

Alguns exemplos são pessoas com Transtorno de Personalidade Dependente que carecem de cuidados, e sentem necessidade de alguém que cuidem delas, logo, também podem ser presas fáceis para as consequências de um relacionamento com características tóxicas.

A terapia pode ser a aliada fundamental nessa etapa. Isso porque o processo terapêutico auxilia no processo de autoconhecimento e auxilia o paciente a identificar o que é saudável ou não em um relacionamento.

“Além de tratar as questões que fazem com que uma pessoa se submeta a um relacionamento tóxico, também pode ajudar a identificar a origem da irresponsabilidade afetiva e imaturidade emocional, a fim de tornar o membro consciente das consequências negativas de suas atitudes e desenvolver habilidades para construir relacionamentos saudáveis”, afirma Dra. Juliane.

Conte com a Psicologia Viva (Conexa) para auxiliar nesse processo!

Fonte:
Juliane Oliveira, psicóloga da Psicologia Viva (Conexa).
A profissional é especialista em tratar ansiedade, relacionamentos afetivos, transtorno bipolar, reabilitação cognitiva, depressão e luto, entre outros temas.
A Dra. é pós-graduanda em neuropsicologia e saúde mental.
Para marcar uma consulta, acesse o link: https://perfil.psicologiaviva.com.br/julianeoliveira

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