A saúde mental como ferramenta para auxiliar o aprendizado dos jovens

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A saúde mental como ferramenta para auxiliar o aprendizado dos jovens

É comum as crianças encontrarem dificuldades no aprendizado de matérias como português e matemática. A pandemia, no entanto, contribuiu para aumentar esse desafio. Segundo um estudo da Secretaria da Educação do Estado de São Paulo, no pós-pandemia, 7 em cada 10 alunos apresentam sinais de ansiedade ou depressão. Hoje, mais do que nunca, é preciso atentar à saúde mental para amenizar essa dificuldade.

A quantidade de informações que nos é apresentada atualmente é crescente. Essa é uma realidade cada dia mais incontornável, diante das imposições do mundo contemporâneo. Isso traz uma pressão cada dia maior para aprender, produzir, criar e consumir mais, em um ciclo interminável, o que também afeta o ensino dos estudantes.

A defasagem em português e matemática daqueles que saem do Ensino Médio

A maioria dos alunos brasileiros termina o ensino médio com lacunas significativas em seus conhecimentos de português e matemática, obrigando muitas instituições de ensino superior a encontrar formas de compensar essa carência.

As dificuldades de aprendizagem são mais pronunciadas nas escolas públicas, mas também ocorrem nas escolas privadas. A crise do ensino médio é nacional. A maioria dos graduados do Ensino Médio tem grande dificuldade com português e matemática. Segundo o movimento “Todos pela educação”, o nível de escolaridade é baixo e a evolução dessa situação é lenta.

De cada dez diplomados, sete estão atrasados ​​em português. Em matemática, a situação é ainda pior: 9 em cada 10 alunos concluem o Ensino Médio sem aproveitamento adequado. Alguns departamentos, para recompensar essa lacuna, incluem português e matemática para três dos quatro anos de curso. Esta é uma evidência indiscutível de que o sistema precisa de reestruturação e atenção à questão da educação inicial o mais urgente possível.

Existem faculdades particulares que incluem português e matemática no primeiro semestre de cada curso e também oferecem aulas online de apoio. A intenção era revisar todo o conteúdo que os alunos deveriam trazer do ensino médio, mas infelizmente isso não aconteceu.

Trabalhando a saúde mental nas escolas

Trabalhar a saúde mental nas escolas é um tema priorizado nos últimos tempos, sobretudo com o evento da pandemia. Todos sabemos que a escola é o lugar onde os alunos passam a maior parte do dia. E esse não é somente um local de aprendizado, mas também um meio social de desenvolvimento, socialização e autoconhecimento.

Nesse espaço de múltiplas experiências, conviver com as cobranças e as transformações físicas e mentais características da adolescência, pode, às vezes, não ser uma missão fácil.

As mudanças são muitas e intensas, tanto para crianças quanto para adolescentes, podendo afetar a saúde mental. Tudo isso ainda pode ser potencializado com o uso maciço de internet e redes sociais, hábito corriqueiro das gerações atuais.

Uma pesquisa recente da Fundação Getúlio Vargas indica que mais de 40% dos jovens entrevistados declararam que se sentem tristes, ansiosos e até depressivos após usarem as redes sociais. Podemos concluir daí que assuntos como solidão, baixa autoestima e depressão estão fortemente presentes na vida desses jovens, bem mais, talvez, do que possamos imaginar.

O universo escolar é bom para analisar o modo de se comportar das crianças e dos adolescentes, porque é um lugar onde os alunos são permanentemente submetidos a situações de socialização. Por isso, a gestão educacional é de suma importância.

Meios e maneiras de proteger a saúde mental dos alunos

Existem alguns meios e maneiras de auxiliar uma comunidade escolar com contratempos referentes à saúde mental que coordenadores pedagógicos e gestores educacionais podem aplicar com uma boa chance de darem certo:

Assessoria individualizada

Esta é, talvez, a resolução mais significativa para estudantes que lidam com problemas de saúde mental, como crises de estresse, depressão, automutilação, transtornos de ansiedade, pensamentos suicidas ou até dificuldades de socialização.

A pessoa mais indicada para tomar a frente nesses casos é um profissional, como psiquiatra ou psicólogo especialista em crianças e adolescentes.

Outro procedimento que traz ótimos resultados é quando a instituição de ensino firma parceria com consultórios e clínicas para favorecer o acesso dos alunos a esse modelo de serviço.

Ou, conforme o caso, pode-se sugerir a ida do profissional à escola algumas vezes por mês, no horário extracurricular, aproximando o jovem do tratamento.

Tarefas especiais

Para destacar esse tema, é aconselhável aproveitar determinados dias ou épocas do ano para colocar a saúde mental em primeiro lugar. Assim, a gestão deixa as escolas mais inclusivas para os alunos e reforça os cuidados com esse tema.

Como exemplo podemos citar o Setembro Amarelo, uma campanha de conscientização contra o suicídio e outros obstáculos à sanidade mental. Então, setembro é um mês adequado para se fazer todo tipo de atividades educativas sobre essas questões.

Conscientização dos pais e responsáveis

As famílias devem ser parceiras da escola para que os jovens possam ter o amparo de uma forte rede de apoio. Infelizmente, não são poucos os pais e responsáveis que desconhecem o tema saúde mental, prejudicando um pouco as atividades colaborativas oferecidas pelas escolas.

O importante, portanto, é investir no relacionamento com as famílias dos estudantes e proporcionar conhecimento sobre o assunto, para poderem reconhecer os sinais e saber como lidar e agir com os filhos no ambiente familiar.

Importância da saúde mental dos alunos na Educação Básica

Depois das explicações acima, podemos concluir ser fundamental a atenção e dedicação da gestão escolar com a saúde mental dos alunos e da escola na totalidade. E isso requer um grau de profissionalismo e dedicação elevados.

Não podemos esquecer que a escola deve procurar ser cada dia mais inclusiva, abrigando não só alunos, mas também todo o corpo de colaboradores, com suas diferenças, não importando se religiosa, sexual ou étnica.

Mostrando-se aberta a debater o assunto com a coletividade escolar, a instituição impede os alunos de se sentirem excluídos e de sofrerem com males como ansiedade, estresse, depressão e muitos outros.

Essa atitude também ajuda a diminuir o negativamente famoso bullying. Temos certeza de que você conhece alguém que se interessa por esse assunto. Que tal compartilhar esse post?

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