A memória no cotidiano: aprenda como melhorar essa capacidade!

A memória no cotidiano: aprenda como melhorar essa capacidade!

Estamos sempre em busca de uma memória que atenda todas as necessidades do nosso dia a dia, mas contraditoriamente esquecemos que o nosso dia a dia, muitas das vezes, cobra quantidades absurdas de informação e desempenho de excelência dignos de um super-herói.

Isso faz com que possamos lembrar nitidamente de certas informações de trabalho ou outras responsabilidades, mas por outro lado, acabamos por esquecer ou deixar passar batido coisas banais como: “será que desliguei o fogão antes de sair de casa?”, “será que tranquei a porta de casa?”, ” esqueci a bolsa da academia no trabalho!”, “não dei parabéns para o fulaninho que fez aniversário ontem!”.

Tais eventualidades geram bastante angústia e preocupações para muitos de nós por acharmos que algo não está certo conosco.

Isso põe em perspectiva o nosso entendimento sobre o que é ter uma memória saudável e sobre o que é estar apresentando sinais de esquecimento como sintoma de algo a mais.

O esquecimento normal e alguns mecanismo de funcionamento da memória

Esquecer o nome de recém conhecidos, onde colocamos a chave do carro ou a carteira, se colocamos o cinto de segurança, abrir a geladeira e esquecer o que íamos pegar são esquecimentos normais, mesmo porque um dos primeiros princípios da boa memorização é estar atento às ações que estamos executando e às informações as quais somos expostos.

Além disso, muito dessas atividades anteriormente citadas e que facilmente esquecemos está relacionado a atividades na quais quase não prestamos a atenção por serem coisas que fazemos de forma automática e mecânica, em outras palavras, atividades não declarativas que não exigem grandes níveis de atenção para sua execução.

Um pouco mais sobre seu funcionamento

Outro fator importante para uma boa memorização está na repetição da informação que queremos reter, já que, a nossa mente recupera com mais facilidade aquilo que ela entende como mais importante e mais frequentemente requisitada ao logo do dia, da semana, etc.

Essa repetição pode se dar de formas diferentes através de leituras sobre um assunto, vídeos e documentários, executando na prática a teoria do que você está aprendendo, ouvir a explicação de alguém sobre o assunto de interesse, e até mesmo explicar para outros, ou para si mesmo, aquilo que deseja apreender em sua memória, pois assim você entra em contato com uma mesmo informação por vários ângulo diferentes.

Acredite, seu cérebro gosta disso!

Essas várias formas de estar em contato com a informação que deseja memorizar também deve ser repetida dentro de um espaço de tempo curto, médio e longo. Por exemplo: se você aprendeu algo novo hoje, é interessante que você retome esse conhecimento em algum momento do dia seguinte, da semana seguinte e do mês seguinte.

Assim, você informar seu cérebro que essa informação é constantemente requisitada e que precisa estar facilmente acessível.

Outros mecanismos de funcionamento da memória

A organização do que você está tentando aprender e memorizar é muito importante também. Nossa mente armazena informações por meio de categorias, ela tem um certo padrão de segmentação de conteúdos.

Por exemplo: se eu falar a palavra “animais” o que lhe vem à cabeça? Um bule de chá ou o seu animal de estimação seguido de um monte de outras espécies de animais? Provavelmente a segunda opção. E isto se dá pois ao considerar a palavra “animais” seu cérebro foi direto no conteúdo contido dentro dessa categoria em vez de lembrar de itens de cozinha.

Essa é apenas uma palinha dos vários fenômenos relacionados à nossa memória e a memorização de informações seja para o trabalho, estudos e lazer.

Dicas vitais para evitar esquecimentos constantes

Algumas estratégias ajudam a organizar o montante de informações que temos que lidar na rotina e também garantem um melhor funcionamento do nosso organismo, dando a ele mais capacidade para desempenhar as funções de memorização e recuperação de conteúdos.

A utilização de uma agenda de anotações analógica ou digital e o planejamento de compromissos garante uma boa organização e categorização de responsabilidades no decorrer do dia e da semana, dando espaço para a sua mente focar em outras informações igualmente importantes.

Da mesma forma, o estabelecimento de uma rotina ajuda a automatizar atividades que não precisam demandar tanto de nossa atenção, para que possamos direcionar esta para outros pormenores do nosso dia a dia.

Dormir bem garante a restauração das funções cerebrais e do corpo além de possibilitar a transferência de informações da memória de curto prazo para a memória de longo prazo. Atividade física e alimentação rica em nutrientes fortalecem o funcionamento da memória já que fornecem ao corpo componentes necessários para o bom desempenho cognitivo.

Por fim, realizar atividades, jogos e exercícios mentais que desafiam a sua memória é análogo à musculação, só que neste caso, para o seu cérebro.

Para finalizar

Entender como o nosso cérebro trabalha durante a captação e recuperação de conhecimentos para que saibamos quais adaptações realizar em nossa vida pode nos garantir um diferencial significativo no cotidiano.

A melhora de funções cognitivas como essas também proporciona uma vivência mais plena e satisfatória do mundo ao nosso redor além de aumentar o senso de confiança e auto estima que construímos de nós mesmos.

É muito bom lembrarmos daquilo que precisamos e daqueles que gostamos para nunca esquecemos, acima de tudo, qual sentido damos a nossas vidas.

Quer saber mais sobre memória? É só entrar em contato: https://blog.psicologiaviva.com.br/psicologos/valentinamoraes/

Referência:  Psicologia e suas implicações experimentais de John R. Anderson

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