Psicologia e saúde integral

Psicologia e saúde integral

Por que precisamos de saúde integral?

É importante ressaltar sempre que quando falamos sobre os cuidados com a mente, precisamos entender que ela faz parte do nosso corpo, logo, não podemos tratar corpo e mente separadamente, e isso é saúde integral.

Ser saudável não está ligado somente a uma dieta balanceada e exercícios físicos, mas sim, também, às emoções e como nós lidamos com elas.

Uma vez que corpo e mente estão conectados, é necessário um cuidado integral a fim de manter o equilíbrio, uma vez que, se desequilibrados, poderão refletir negativamente um no outro.

É comum vermos pessoas durante uma crise de ansiedade, onde além dos sintomas psicológicos como angústia, medo, inquietação, apresentam-se também sintomas físicos, como, por exemplo: formigamento, taquicardia, falta de ar, tensão muscular, entre outros.

O mesmo ocorre quando somos acometidos de alguma doença física e isso afeta nossas emoções. Às vezes nem precisa ser uma doença, quantas vezes já perdemos o apetite devido ao recebimento de uma notícia ruim? E a recíproca também é verdadeira, quantas vezes nos exercitamos e isso melhorou a nossa condição mental?

Viu, como está tudo interligado?

Aposto que você já passou por alguma das situações relatadas acima, se sim, entendeu na prática como corpo e mente é uma unidade, e é por isso que precisamos de saúde integral.

A Organização Mundial da Saúde (OMS), reforça que a questão da integralidade, não é somente a ausência de enfermidade, mas sim, a plenitude de um bem-estar físico, mental e social.

A dificuldade de manter a saúde integral nos dias atuais

Atualmente, o ritmo frenético das grandes cidades nos obriga a exercer o maior número de atividades possíveis, quase que ao mesmo tempo, fazendo com que o excesso de informação e a rotina, nos obrigue a fazer tudo o mais rápido possível.

Hoje comemos mais rápido, e geralmente ingerimos alimentos de baixa qualidade, não temos mais tempo para nos comunicarmos e adotamos métodos alternativos para nos expressarmos (através de figuras e acelerando o áudio, por exemplo).

Para que possamos dar conta de tudo, acabamos por deixar algumas questões de lado e contribuímos para um desequilíbrio de uma forma geral, por isso, abaixo selecionamos algumas medidas que você pode tomar para melhorar a sua qualidade de vida.

Adotando práticas saudáveis

A palavra da vez é equilíbrio, logo, não queremos ninguém correndo para se matricular no crossfit, nem adotando hábitos alimentares radicais. A ordem é: qualidade.

Comece com pequenas reflexões:

  • Em quais áreas da minha vida me sinto mais prejudicado(a)?
  • Quais comportamentos me prejudicam?
  • O que eu posso fazer para mudar?

Lembre-se: Não estamos falando só de corpo e mente, queremos um bem-estar biopsicossocial. Dê atenção às suas relações sociais, reflita sobre seus objetivos profissionais e reveja suas prioridades.

Aqui estão algumas sugestões para você começar a mudar alguns comportamentos:

#1 – Inicie uma atividade física

O exercício auxilia no condicionamento físico, além de reduzir o estresse e a ansiedade

#2 – Descubra um novo hobby

A descoberta de um hobby, estimula o processo criativo, aumenta a autoestima, fazendo com que você tenha uma visão mais positiva da vida

#3 – Crie uma rotina regular de sono

Uma rotina de sono saudável, impacta na melhora do humor e no sistema imunológico, além de controlar o apetite.

Organize seu tempo para o trabalho e atividades pessoais

Como informado anteriormente, o equilíbrio entre as diversas áreas da nossa vida é o que nos mantêm saudáveis, por isso, evite os excessos.

Referências

  1. KERN, Elisa de Castro; REMOR, Eduardo. Bases teóricas da psicologia da saúde. 1 ed. Appris Editora, 2018. Organização Pan-Americana da Saúde
  2. WEIL, Pierre; TOMPAKOW, Roland. O corpo fala: a linguagem silenciosa da comunicação não-verbal. 56 ed. Petrópolis: Vozes, 2003.
Lylian Santos e Silva
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