4 Regras para se libertar da Ansiedade

4 Regras para se libertar da Ansiedade

Essas regras são padrões de ansiedade amplas em resposta a situações que causam medo, preocupação e ansiedade. Essas crenças muitas vezes acreditamos como uma verdade, dessa forma elas vão controlando nossas vidas, emoções e comportamentos, pô-las em questão é o começo da inteligência e regulação emocional.

Crenças equivocadas sobre ansiedade

Eu não deveria me sentir ansioso

É normal se sentir ansioso, sendo função da sua mente, avisar e proteger você que talvez algumas coisas podem estar erradas, no caso da ansiedade identificada um perigo de uma forma equivocada, produzindo um alarme falso. 

Eu deveria ter vergonha de minha ansiedade

Não há nada vergonhoso ou imoral em sentir na ansiedade. Ela faz parte da sua herança evolutiva, indicando que você tem uma excelente capacidade de detectar o perigo e de responder rapidamente, a questão principal é adaptá-la a perigos reais e não imaginados.

Minha ansiedade é perigosa

A ansiedade pode ser desagradável às vezes pelas reações fisiológicas, mas não é perigosa. Ela simplesmente consiste em pensamentos ansiosos que indicam medo mas não significa que você está em perigo real.

Preciso me livrar de minha ansiedade

Não, não precisa, ela faz parte de sua consciência e garante sua sobrevivência, apenas é necessário aprender a conviver com ela, observar calmamente e agir de maneira produtiva, apesar dela.

Devo ser racional sempre

Lembre-se que é um ser humano e possui emoções, não uma máquina. Sua ansiedade ajuda a analisar o que você precisa em sua vida como mais assertividade, novas perspectivas, etc. A racionalidade auxilia para atingir suas metas, mas só é útil quando está sincronizada com seus sentimentos. 

Minha ansiedade está saindo do controle

Não é possível sair do controle mais do que já saiu. Você não precisa estar no controle da situação; o controle é uma ilusão quando o assunto é a ansiedade. 

4  Regras para se libertar da ansiedade

#Regra 1 – Veja as coisas de maneira realista

Quando se está ansioso buscamos identificar o perigo tão rapidamente, de modo que possa eliminá-lo ou dele escapar, sua mente fica em alerta fazendo, buscando o máximo de informações sobre o que pode dar errado, para ter condições de enfrentar a situação.

Nesse caso esquecemos de avaliar a situação real, observando apenas percepções distorcidas. Nesse caso é necessário ser realista utilizando fatos, não suas emoções, para analisar uma situação que esteja te deixando ansioso(a). Trate os “e se tal coisa acontecer” como parte de sua imaginação. Use as probabilidades em vez das possibilidades. Quando se é realista não significa que tudo vai funcionar bem, significa ter uma visão equilibrada das coisas. Não esqueça que você sempre conseguiu superar os problemas, mesmo quando ansioso, preocupado ou com medo, pensar ‘’e se tal coisa acontecer”, significa admitir a possibilidade que elas  podem acontecer ou não. A verdade é que a imaginação é muito fértil. As pessoas não morrem por imaginar coisas.

Dicas: 

Para sair desse processo automático de avaliação de perigo e risco, questiona-se:

  • Estou usando as informações de que disponho ou só seus aspectos negativos? 
  • Estou fazendo previsões com base nos fatos ou simplesmente em emoções?
  • A minha imaginação está fazendo uso do que tenho de melhor?
  • Avaliei a probabilidade do resultado que temo?

#Regra 2 – Normalize as consequências

Interpretamos automaticamente o perigo como um total desastre. Para aprender a lidar com os pensamentos catastróficos é necessário normalizar as consequências. Os alarmes falsos não são a mesma coisa que a realidade. A única emergência, exceto aquela que se passa na sua cabeça, muitas vezes parece desagradável e horrível mas sua ansiedade diminuirá de uma forma gradual. Essas coisas são sensações e não fatalidades. Lembre-se: eles são um pensamento, não um fato.

Dicas: 

  • O que de fato aconteceu no passado?
  • O que há de pior e qual a probabilidade disso acontecer?
  • Quais seriam os resultados ruins se esse algo de pior de fato acontecesse?

#Regra 3 – Abandone a necessidade de controlar

Muitas pessoas ansiosas buscam maneiras de assumir o controle, com medo de que as coisas saiam do controle. Quando você tenta controlar seu alarme falso, suprimindo seus pensamentos, emoções, neutralizando as coisas, tensionando seu corpo, respirando mais intensamente e eliminando sua ansiedade, pior ela fica. Não esqueça: Você é alguém que resolve problemas na vida real. Lembre de todos os problemas reais que você resolveu em sua vida na escola, no trabalho, nas relações e em outras atividades. Não gere novas e implausíveis catástrofes. Enfoque apenas os problemas reais que você puder resolver.

#Regra 4 – Assuma a sua ansiedade

Quando se está em estado de alerta, buscamos evitar situações de ameaça como um todo, fugir do desconforto, escapar das situações desagradáveis não funciona, precisamos aprender a lidar com elas de forma gradual, suave e habilmente, além de ser uma ótima chance de lidar com seu próprio desamparo. Aceite os riscos razoáveis. Se você tem medo de falar, faça aulas sobre como falar, candidate‑se a falar, levante a mão. Deixe a ansiedade surgir. O desconforto é um motivador – não um obstáculo. 

Necessitamos aprender a conviver com a ansiedade e buscar ver as coisas de maneira realista, observando  fatos e não seus sentimentos. Essas regras vão te ajudar a sair de um estado de ansiedade, trate as sensações de “e se tal coisa acontecer” como parte de sua imaginação. Não esqueça: Não morremos por causa de obsessões, pânico, preocupação ou medo, você é uma pessoa que resolve problemas na vida real. Viver é aceitar riscos razoáveis que todos nós enfrentamos.

Sentiu alguma identificação com esse texto? Não deixe de procurar ajuda profissional, não faça diagnósticos por conta própria, quanto mais você vier a conhecer sobre sua vivência particular com a ansiedade, mais você estará rumo à melhora. E lembre-se sempre: Você não é sua ansiedade. 

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Referências:

  1. Beck, A.T., Clark D. A. Vencendo a ansiedade e a preocupação. Porto Alegre: Artmed, 2012. 
  2. Leahy, R. L. (2011). Livre de ansiedade. Porto Alegre: Artmed
Fransuele Pereira Gularte
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