Irritabilidade, ansiedade e insônia: o aumento das consultas psicológicas online durante a quarentena

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Irritabilidade, ansiedade e insônia: o aumento das consultas psicológicas online durante a quarentena

Nos últimos dias você vem apresentando irritabilidade, ansiedade e insônia? Pois saiba que não está sozinho!

Não restam dúvidas que a montanha-russa emocional que estamos atravessando nesse momento, cheia de altos e baixos, afetará a nossa mente de alguma forma. A verdade é que o Coronavírus não atinge somente o físico das pessoas.

Após a declaração de pandemia realizada pela Organização Mundial de Saúde (OMS), os governantes de todo o mundo tomaram medidas duras para tentar conter o iminente avanço do vírus, e a principal delas foi o máximo afastamento social.

Os médicos, enfermeiros e todos que trabalham diretamente com os pacientes assumiram a linha de frente nessa batalha.

Com os impactos secundários trazidos pela situação (e não menos importantes), a atuação extensiva dos psicólogos e psiquiatras se tornou ainda mais imprescindível.

Os efeitos do isolamento social se unem ao medo de contrair a doença e se ramificam: questões financeiras, convívio em excesso com algumas pessoas e a falta dele com tantas outras, ansiedade, angústia, insônia, depressão, pânico, para mencionar apenas algumas das consequências.

Nesse contexto, o atendimento psicológico online, que há muito tempo já é uma realidade, se tornou uma necessidade.

O aumento das consultas psicológicas pela internet era previsível

ansiedade e insônia resolvida com psicólogo online

O confinamento, praticamente obrigatório, o tempo livre em excesso e a coexistência integral elevaram, e muito, a demanda por atendimento à distância.

Nesse ponto, vale ressaltar que o próprio Conselho Federal de Psicologia recomendou aos profissionais a suspensão dos atendimentos presenciais. Assim, além dos pacientes novos, os que já estavam em tratamento também migraram para a internet.

Em situações como a que estamos vivendo, é esperado que aumente a fila de espera nos consultórios, mas a quarentena forçada alterou essa dinâmica. O número de consultas cresceu, mas online.

O atendimento pela internet, que já existe e é regulamentado pelo Conselho Federal de Psicologia há anos, é a melhor opção para a manutenção dos atendimentos bem como para ajudar as pessoas que estão sofrendo os efeitos do afastamento social.

A chegada de novos pacientes

Com o aumento da propagação do COVID-19, foi possível observar uma elevação no número de pacientes que buscam ajuda para lidar com essa nova realidade. Diversas pessoas que nunca haviam tido contato com um psicólogo, entenderam que, nesse momento, contar com o apoio de um profissional seria fundamental.

Os estigmas acabam se desfazendo, já que é nítido que, para fazer terapia, não é necessário ter um histórico de problemas emocionais. Irritabilidade, ansiedade, dificuldade para dormir e depressão não são condições de pessoas frágeis ou sem força de vontade.

É necessário que se entenda que todos estão passando por alguma dificuldade ou medo, alterando o nosso estado mental. E a preocupação excessiva com tudo que está acontecendo pode sim adoecer qualquer um de nós.

Dessa forma, o atendimento remoto é a melhor opção para conseguirmos a ajuda que precisamos para superarmos tantas incertezas que o Coronavírus nos trouxe.

Irritabilidade, ansiedade e insônia

De acordo com os profissionais e levantamentos feitos a partir de mensagens na redes sociais, é fácil notar que os sintomas mais comuns entre os afetados pela quarentena são irritabilidade, ansiedade e falta ou diminuição do sono.

Os tópicos expostos pelos pacientes, em sua maioria, são uma consequência do Coronavírus: quarentena, confinamento, convivência, medos econômicos e trabalhistas, conflitos familiares, dificuldades acadêmicas e sociais.

Em muitos casos, esses sintomas não existiam ou não eram percebidos antes da quarentena.

E é muito importante destacar que quando os sintomas emocionais não são tratados, o corpo acaba reagindo também: taquicardia, palpitações, sudorese, tremores, sensação de tontura, hipertensão, ausência de libído, emagrecimento ou ganho de peso excessivo.

E para piorar: o emocional influencia diretamente na imunidade do corpo, nossa principal proteção contra o vírus. Ficar muito tempo dormindo mal ou pouco, por exemplo, é extremamente prejudicial à saúde, física e mental, sendo capaz de desencadear outros problemas.

É muito importante que as pessoas entendam que não precisam sofrer sozinhas e disfarçar esses sintomas. Os psicólogos estão prontos para atender, orientar, tirar dúvidas e, principalmente, acolher os que estão precisando.

O isolamento é apenas físico

Estar afastado fisicamente das pessoas já causa enorme desgaste emocional e sofrimento, então busque não se isolar de outras formas. A comunicação é uma importante aliada da saúde mental. Procure conversar com seus amigos e familiares, a tecnologia nos possibilita uma enorme gama de opções.

Não hesite em procurar ajuda se estiver com dificuldade para lidar com tudo que está acontecendo. Não há problema algum nisso. Esse não é um momento de mantermos falsas aparências, nem de sustentarmos preconceitos mais do que ultrapassados.

As consultas psicológicas pela internet, assim como as presenciais, são regidas pelos preceitos e regras do Código de Ética da profissão e, utilizando uma plataforma segura, seus dados estarão protegidos. Sigilo e privacidade seguem intactos mesmo em períodos de emergência.

Neste conteúdo, você viu que a quarentena e o isolamento social têm trazido muitas dificuldades a várias pessoas. Medos, inseguranças e dificuldades econômicas ajudam a tornar mais comum casos de irritabilidade, ansiedade e insônia, inclusive com sintomas físicos como taquicardia, falta de ar, palpitações, sensações de tontura etc.

Se você está passando por essas questões, não hesite e busque ajuda. Atendimento psicológico é para todos e, mais do que nunca, conte com a gente. Acesse a nossa página e descubra as ações do Psicologia Viva durante a quarentena!

REFERÊNCIAS:

Souza, J. C., & Guimarães, L. A. M. (1999). Insônia e qualidade de vida. Campo Grande: Editora UCDB.

Psicologia Viva
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